Capítulo 20 - Cidade Luz

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Capítulo não revisado.

-ooOoo-

– Diz a lenda que se você colocar seu nome e do seu amor escrito aqui nesse cadeado e tranca-lo na ponte jogando a chave fora, vamos ficar juntos para sempre – disse Miguel olhando para a ponte cheia de cadeados. 

– Isso é realmente lindo – eu disse sorrindo olhando para o Miguel. 

– Quer fazer as honras? 

– Por que não? 

Eu disse sorrindo e pegando o cadeado da mão dele, anotei nossos nomes com uma caneta e prendi na ponte, Miguel ficou ao meu lado sorrindo que nem um bobo enquanto ele jogava a chave no lago, me ajudou a levantar e me deu um beijo apaixonado. 

– Sabe que eu te amo né? – ele perguntou colocando o rosto no meu pescoço. 

– Claro que sei. 

– Do tamanho do mundo. 

– Bobo – eu disse sorrindo. – E eu te amo do tamanho do universo. 

Ele da uma risada alta e me abraça forte. 

– O que acha de um almoço? Andamos a manha inteira e eu estou morrendo de fome. 

– Sim, eu acho que um almoço cairia bem.  

Eu disse pegando em sua mão e indo em direção a rua, Miguel estava super animado com a nossa viajem, ele sempre sorrindo e tirando fotos. Diz que sempre teve um sonho de conhecer Paris e agora realizado. 

Tinha também algo estranho. 

Meu namorado está muito misterioso, ele está sempre mandando mensagens, falando ao telefone e com os olhos brilhando. Ele com certeza esconde alguma coisa. 

– O que está rolando? 

– O que? 

– O que você está escondendo de mim. 

– Nada amor, isso é mania de perseguição. 

– Sei muito bem quando você tem alguma coisa e isso definitivamente é alguma coisa. 

– Não sei do que você está falando. 

– Não acredito em você. 

– Mas não estou fazendo nada. 

– Ainda não acredito. 

– Vamos almoçar? 

– Sim, mas depois vamos voltar nesse assunto. E antes que eu me esqueça, ainda estou revoltado com você. 

– Por que? O que eu fiz? – ele perguntou com os olhos arregalados. 

– O simples fato de você ficar dentro de uma loja comprando lembrancinhas e coisas inúteis nos fez perder o ônibus de turismos, agora vamos ter que pegar um taxi. Nunca corri tanto na minha vida. 

– E verdade, a dor passou? 

– Sim, passou. Agora vamos comer. 

O fato é que... 

De manha nós decidimos pegar um ônibus de turismo. Foi caro? Claro que foi. E quando nós estávamos no Museu do Louvre meu namorado teve a bendita ideia de ir na loja de lembrancinhas porque ele não estava gostando de ver as obras exposta e quando percebemos já estava na hora de irmos embora. 

Quando chegamos na entrada do museu, vimos o maldito guia entrando no ônibus e fechando a porta, Miguel agarrou no meu pulso e me puxou passando por cima de todas as pessoas, foi numa loucura e quando chegamos no ponto o ônibus já tinha ido embora e para melhorar a minha situação, eu fiquei com uma dor horrível na cabeça e estava realmente difícil de respirar. 

Um Amor Nas EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora