Capítulo 15

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***

Nós pegamos algo para comer no caminho para casa, então me sentei no sofá de vime no terraço com um copo de vinho.

— Estou surpresa. — disse eu, eventualmente. Itachi e eu nos sentamos juntos, quase se tocando e seu braço estava jogado sobre o encosto atrás de mim. — Eu não achei que você
realmente iria tentar.

— Eu disse que eu iria. Eu mantenho a minha palavra.

— Eu aposto que isso é difícil para você. — Fiz um gesto para o espaço entre nós.

— Você não tem ideia. Eu realmente quero muito te beijar.

Eu hesitei. Beijar tinha me feito sentir bem. Itachi colocou o copo para baixo e se mexeu um pouco mais perto,tocando minha cintura.

— Diga-me que não quer que eu beije você.

Eu separei meus lábios, mas nada saiu. Os olhos de Itachi escureceram e ele se inclinou para mim, capturando a minha boca em um beijo e eu me perdi na sensação de sua língua e
lábios. Itachi não forçou, nunca moveu a mão da minha cintura, mas ele começou a esfregar a minha pele levemente enquanto sua outra mão massageava meu couro cabeludo. Como eu podia sentir aquilo descendo pelo caminho entre as minhas pernas?

Finalmente eu acabei me deitando de costas no sofá, e Itachi se apoiou em cima de mim.
Eu podia me sentir ficando molhada, mas não tinha tempo nem o foco necessário para me sentir envergonhada. Os beijos de Itachi me mantiveram ocupada. O formigamento no meu centro ficou mais difícil de ignorar e eu tentei aliviar a tensão, pressionando as pernas juntas.
Itachi recuou com uma expressão de quem sabia. Um calor subiu em minhas bochechas.

— Eu poderia fazer você se sentir bem, S/n. — ele murmurou, com a mão na minha cintura. — Você quer gozar, não é?

Oh meu Deus, sim. Meu corpo estava gritando para ele.

— Eu estou bem. Obrigada. — Itachi se engasgou com uma risada.

— Você é tão teimosa. — Ele não disse isso de uma forma ruim. Seus lábios bateram sobre os meus novamente e eu poderia dizer que ele deu tudo de si, determinado a quebrar a minha resolução, e por pouco eu não cedi.

Eu estava pulsando entre as minhas pernas, mas não ia desistir, não tão cedo. Eu tinha mais controle do que isso.
Naquela noite eu dormi com os braços de Itachi em volta de mim e sua ereção era uma presença insistente contra a minha coxa. Talvez nós conseguíssemos realmente fazer com que esse casamento fosse consumado.

***

Quando acordei na manhã seguinte, estava sozinha na cama. Me sentei, lamentando que Itachi não tivesse me acordado. Saí da cama quando ele entrou no quarto vindo do corredor, já vestido de preto, com um coldre no peito que tinha duas facas e duas armas, e sabe-se lá quantos coldres com mais armas ele tinha sobre o resto do seu corpo.

— Você já está indo embora? — Ele fez uma careta.

— A Bratva pegou um dos nossos. Deixaram-no em pequenos pedaços ao redor de um dos nossos clubes.

— Alguém que eu conheço? — eu perguntei com medo. Itachi balançou a cabeça. — A polícia vai se envolver?

— Não se eu puder evitar. — Itachi segurou meu rosto. — Vou tentar voltar cedo para casa, ok?

Eu concordei. Ele abaixou a cabeça, me olhando o tempo todo para ver se eu iria me afastar. Seus lábios roçaram os meus. Eu abri minha boca e ele aprofundou o beijo, mas foi rápido demais. Eu vi suas costas quando ele deixou o quarto. Então peguei o telefone e liguei para Sakura.

𝐁𝐎𝐔𝐍𝐃 𝐁𝐘 𝐇𝐎𝐍𝐎𝐑 - 𝑏𝑜𝑟𝑛 𝑖𝑛 𝑏𝑙𝑜𝑜𝑑 𝑚𝑎𝑓𝑖𝑎Onde histórias criam vida. Descubra agora