Uma onda de mal estar me arrancou do meu sono. Eu tropecei em direção ao banheiro e vomitei novamente, ajoelhada no chão de mármore frio, exausta demais para me levantar.
Estremeci. Itachi se aproximou de mim rapidamente, segurando meu cabelo atrás da cabeça.— Eu não pareço muito gostosa agora, não é? — eu ri com a voz rouca.
— Isso não deveria ter acontecido. Eu deveria ter mantido você a salvo.
— Você me manteve. — Eu agarrei o assento do vaso sanitário e cambaleei para ficar de pé. As mãos de Itachi seguraram minha cintura.
— Talvez um banho ajude.
— Acho que eu vou me afogar se eu entrar em uma banheira agora.
Itachi ligou a água na banheira enquanto ainda me segurava com uma das mãos. O céu estava ficando cinza sobre Nova York.
— Nós podemos tomar banho juntos. — Eu tentei um sorriso maroto.
— Você só quer tirar uma casquinha.
— Eu não vou tocar em você enquanto você estiver sob o efeito de roofies.
— Um Capo com moral? — O rosto de Itachi ficou sério.
— Eu não sou Capo ainda. E eu tenho moral. Não muita, mas alguma coisa eu tenho.
— Estou só brincando. — eu sussurrei quando inclinei minha cabeça contra seu peito nu.
Ele esfregou minhas costas e o movimento enviou um formigamento doce até meu núcleo.
Recuei e cuidadosamente caminhei até a pia para escovar os dentes e lavar meu rosto.
Itachi fechou a torneira quando a banheira estava quase cheia. Então ele me ajudou a tirar a calcinha e saiu de suas boxers antes de me levar até a banheira. Mergulhei o rosto dentro da
água por um momento, esperando que isso fosse limpar o restante do nevoeiro da minha cabeça. Itachi deslizou atrás de mim e me puxou contra o seu peito. Sua ereção pressionou contra a minha coxa. Me virei de frente para ele e seu comprimento deslizou entre as minhas
pernas e roçou a minha entrada. Fiquei rígida. Itachi teria apenas que empurrar seus quadris para cima para entrar em mim. Ele gemeu, rangeu os dentes, então colocou a mão entre nós e
empurrou sua ereção para cima, descansando contra a minha coxa, e me puxou para o seu peito.— Alguns homens teriam se aproveitado da situação. — eu murmurei. A mandíbula de Itachi estava cerrada.
— Eu sou esse tipo de homem, S/n. Não se engane em acreditar que eu sou um bom homem. Eu não sou nem nobre, nem um cavalheiro. Eu sou um filho da puta cruel.
— Não para mim. — Eu pressionei meu nariz contra a curva do pescoço dele,
respirando seu cheiro familiar e almiscarado.
Itachi beijou o topo da minha cabeça.— Seria melhor se você me odiasse. Haveria menos chances de você se machucar desse jeito.
O que eu tinha dito a ele ontem à noite, quando estava mal? E se eu disse que o amava? Eu não conseguia lembrar.
— Mas eu não odeio.
Itachi beijou minha cabeça novamente. Eu queria que ele dissesse alguma coisa. Eu queria que ele dissesse que ele...
— Você mencionou algo sobre o que Izumi disse a você. — Sua voz era casual, mas tensão tomou conta de seu corpo. — Algo sobre eu tomar você de um jeito sangrento e cruel.
— Ah, sim. Ela disse que você ia me machucar, me foder como um animal, me foder até tirar sangue. Ela disse isso quando falou comigo durante a nossa recepção de casamento. Me assustou muito. — Eu fiz uma careta então.
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𝐁𝐎𝐔𝐍𝐃 𝐁𝐘 𝐇𝐎𝐍𝐎𝐑 - 𝑏𝑜𝑟𝑛 𝑖𝑛 𝑏𝑙𝑜𝑜𝑑 𝑚𝑎𝑓𝑖𝑎
RomanceNascida no seio de uma das mais importantes família da máfia de Chicago, S/n Senju luta para encontrar seu próprio caminho num mundo onde opções não são oferecidas. S/n tinha apenas quinze anos quando seus pais a prometeram a Itachi - O Cruel - Uchi...