Sempre Foi Você! - Livro 2 - Série Irmão Nepomuceno. (Romance Gay)(MPreg).

Capítulo 6

Parece mentira, mas eu apareci sim e com capítulo novo SIIMMM!!!
Aproveitem ou nem tanto, quem ainda lembra da história?
Vamos a ela...

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Noah

Quando se ama alguém, a ponto de tudo que acontece com a pessoa te afetar diretamente, você não sabe até que ponto você suporta de sofrimento.

Quando coisas ruins acontecem com pessoas que você ama, você automaticamente quer que caia sobre você, para que ela não sofra.

Mas aí seria um ciclo vicioso, em que o outro nunca cederia e sempre iria querer o pior para si.

E aqui estou eu, lembro quando sofri meu acidente, e quebrei a perna e fiquei em coma. Quando acordei o sentimento de agradecimento que caiu sobre mim foi grande, agradecimento por permanecer vivo e por não ter sido com o Benjamin.

Hoje ele está no lugar de sofrimento, e a minha dor, é a maior possível.

Câncer, o meu amor está com câncer, a dor que se instalou em mim não parece que vai partir logo, ela parece que veio de malas prontas para fazer morada.

Eu não sei quando comecei a ficar tão desconfiado, mas o Benjamin desmaiar e ter sangramento nasal, não me cheiravam bem.

Mas como o médico falou, dores silenciosas são as piores possíveis, Benjamin poderia mesmo não está sentindo dor, mas o corpo dele sofria calado.

Quando cheguei com o Arthur do nosso momento pai e filho e vi o Ben deitado, ele não parecia dormindo, ele estava de mal jeito.

Então ajeitei ele e dei um beijo de boa noite nele.

Me deitei de conchinha e ele respirava calmamente.

Até que de madrugada sinto meu braço molhado, e o Benjamin nem tinha se mexido.

Tirei a cabeça dele e fui no banheiro saber o que era aquilo molhado.

Ao ligar a luz o susto foi grande, meu braço estava molhado, mas era de sangue. Limpo com muita pressa e volto para o quarto correndo.

Ao ligar a luz o meu coração chorou, o sangue nada mais era que dele.

Corri para me vestir, fui falar com o Enzo, e corri para pegar o Ben.

Peguei ele nos braços e o Enzo foi abrindo a porta e a porta do carro para mim, já estava com os nossos documentos, e corri para o hospital.

Enzo ficou de ligar e avisar para todo mundo.

Chego no hospital e peço ajuda, eu só consegui travar o carro e correr com o Benjamin nos braços.

Logo trouxeram uma maca e levaram ele, e fui fazer a ficha e falar o que tinha acontecido.

E esperei, logo meu sogro e meu tio aparecem e meus pais.

Ainda eram 3 da manhã, fizeram exames e nada de falarem algo.

Quase as 5 da manhã o médico chega e não estava com a cara nada boa.