Capítulo 11 - Eu também gosto de você (Revisado)

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Oioi! Sentiram minha falta? Até que estou indo muito melhor na escrita, ainda preciso corrigir alguns erros, espero que ainda nessa semana eu consiga publicar muitos capítulos.

Eu estou tão feliz...Vida já está pertinho dos seus 1k e só de estar vivenciando isso eu já me sinto realizada de verdade! Eu estou pondo tantos dos meus sentimentos nessa obra..vocês não tem noção de quantos dias eu falhei em escrevê-la. Escrevi, apaguei, publiquei, deletei e refiz, mas nada mudou, meu sentimento por essa história ainda é tão forte pois é uma forma minha não só de mostrar o'que eu penso, mas também de mostrar o'que eu vejo na vida.

Não estou escrevendo com lágrimas nos olhos desta vez, estou escrevendo com o peito dolorido, então me desculpem por este capítulo ser triste, mas vejo que vocês já esperavam por isso.

Gostaria de esclarecer algo, Lukka Dominic nunca teve só o Lukke como irmão okay? Existia um outro irmão também, só não mencionei antes pelo fato do Lukka nos capítulos passados não se sentir confortável em dizer, já que a história é dele. Ao decorrer da obra vocês irão entender o'que aconteceu com ele!

Também vim falar que o personagem Lukka nunca fui uma criança normal para sua família, ele era declarado como uma criança "especial" por nunca chorar por motivos pequenos como uma criança normalmente faz, como criança ele tinha uma mentalidade madura, nunca chorava quando caía, quando não ganhava nada e desde muito novo ele sabia costurar, conversar em meio a palavras difíceis e ser respeitoso, sempre teve esse dom, verdadeiro era o'que ele mais gostava de ser, nunca gostou de mentir, mas as vezes pensava que seria nescessário quando se estava em uma enrascada. Sua família nunca o valorizava por medo dele ser alguém tão forte ao ponto de derruba-los. ( Vou mencionar isso, mas como eu não consigo me segurar eu queria falar antes 🥺🤡)

Mas ele era uma criança normal, só tinha dons e isso sua família negava a todo custo.

⚠️Este capítulo pode conter gatilhos⚠️

" Uma ferida sempre vira uma cicatriz, já a cicatriz sempre vira uma memória e sobre isso você segue firme para o futuro já que não tem como alterar o passado. "

- Lulubsban

°°°

Em um balanço de madeira o garotinho estava sentado enquanto sentia suas perninhas balançando pelo ar, já que era muito pequeno ele não conseguia alcançar o chão. Vestia um moletom azul com estampa de uma família de urso em preto, com uma calça jeans azul escuro por baixo e um sapatinho preto.

O vento soprava aquela noite iluminada pela luz da Lua, devagar, leve e gostoso, bagunçava todo o seu cabelo castanho, liso como linhas e macio como algodão. Em seu rostinho, um curativo decorava sua bochecha, o objeto que tampava um aranhão leve, feito com as cunhas da carne de sua progenitora.

Ao longe viu o seu irmão Arthur, andando em passos lentos e com lágrimas nos olhos, os vislumbres do líquido seco nas bochechas brilhavam como luz no reflexo do espelho, os braços apertavam com força o tecido no canto do seu peito, um ursinho peludo em formato de elefante em sua outra mão estava visivelmente rasgado, os seus fios de cabelo encaracolado também eram-se bagunçados por conta do vento daquela noite serena.

- Maninho..- Chamou o irmãozinho com a voz embargada assim que chegou mais perto.

- Arthur? - Saiu do balanço, seus pés tocando o chão com cuidado para não cair e se machucar, tocando com cuidado o rostinho do irmão mais novo com a palma da mão, com medo da tristeza da criança, ele estava quentinho, as bochechas rosas lhe lembravam algodão doce, com certeza delicadeza e preocupação selou a testa do menino com os lábios rachados e secos. - O'que ouve? - sussurrou calmo.

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