Capítulo 12 - 1/2 - A carta de Lukke. (Revisado)

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Oi..tudo bem com vocês? Espero que sim eih!

Hoje eu resolvi escrever algo especial? Sim! Algo que nem eu mesmo me preparei para isso, só fui escrevendo de acordo com minha espectativas e saiu isso! Antes de tudo eu vou avisar que este capítulo contém coisa boa.

Eu estou TÃO feliz que vida entrou nos primeiros 1k! Vim escrever somente para pedir obrigada por todos que acompanham a minha obra!!! Amo cada um de vocês incondicionalmente, por serem meus leitores e boas pessoas! ❤️

⚠️Aviso de gatilho!⚠️

A noite estava tão bela naquele dia 3 de dezembro, a neve caía sobre a sua palma com delicadeza e logo sumia entre os tecidos da sua luva de cor preta, o nariz gelado e machucado fazia-o fungar forte.

– Maninho! Olha o'que eu fiz! – A menininha de seis anos falou eufórica com seu irmão, apontando para dois bonecos de neves bem tortos e de tamanhos diferentes. – Eu fiz você e eu! – sorriu, mostrando aquelas duas janelinhas no meio do sorriso, fazendo Lukka sorrir por tamanha graça.

– E porque os dois tem metade de um coração? – perguntou curioso, sentando-se no chão enquanto colocava o pacotinho de gente em seu colo para ouvir sua resposta com mais clareza.

– Porque o coração de um completa o outro! Por isso não tem necessidade dos dois terem corações completos ué!. – falou como se fosse óbvio, tocando na bochecha do irmão e apertando de leve. – Que dia você vai sair de casa Lukka? Quero estar preparada para ir também sabia? – fez bico entre os lábios miúdos e rosados.

– Eu não vou sair de casa pequena, sempre vou estar aqui. – beijou a testa quentinha e se levantou com ela ainda no seu colo. – vamos entrar, está ficando muito frio e eu não quero que você fique doente.

– Ok. – murmurou olhando para os bonecos que em sua pequena cabeça, se mexiam.

Quando entraram em casa sua mãe estava sentada na mesa enquanto encarava as contas, Lukka a olhou e Lukke sabia o'que estava acontecendo, seu irmão subiu as escadas em passos tão lentos, como se ele não quisesse descer mais. Quando chegou em seu quarto ele a pôs sentada no tapete e a entregou um quadro branco e colocou em seu lado tintas de várias cores.

– Fique aqui, pinte o quanto quiser e quanto mais tempo eu demorar mais eu saberei que o seu desenho será perfeito, uma pequena desenhista merece um belo quadro com um belo tempo para produzir a sua arte. – Sorriu para irmã, suspirando logo em seguida, cansado por ter chegado faz pouquíssimo tempo do trabalho e fechou a porta com a chave a jogando pelo buraco de baixo da porta. – Não abre a porta ok? Nem mesmo se mamãe pedir, não abra. – fora as últimas palavras que ouviu antes de tudo se tornar um grande silêncio, segurou o choro assim como segurou os pincéis.

Já lá embaixo, Lukka descia as escadas sem pressa, ficou ao lado de sua mãe e suspirou fundo, guardando toda a mágoa dentro do peito.

– As nossas economias andam baixando, faça alguma coisa antes que eu te expulse de casa.

– Eu peguei uns bons números da nossa economia e não vou negar isso, se pudesse eu pegaria tudo só para ver como você iria fazer para pagar as suas infinitas dúvidas, mas não se preocupe! Estou dando um jeito para pagar tudo já que isso sobraria para Lukke, você sabe mais que todos que eu daria a minha vida para salva-la dessa vida miserável que você nos forneceu. – Falou o garoto menor de idade, encarando sua mãe no fundo dos olhos. – Você sabe o'que fez e sabe que não pode encostar um dedo em Lukke, caso contrário eu mostrarei ao mundo o'que você fez com o antigo caçula da família e comigo.

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