Com a pupila dilatada, Com o vazio dentro de sua alma e com um buraco em baixo de seus pés, os dedos tremendo de tanta aflição, tenta esconder o seu medo, o seu desgosto de viver e mostrar que tudo o'que é enxergado na verdade é o escuro, como se tu...
Oieeeeeee!!!! Tudo bem com vocês??? Eu espero que sim eih!!
Estou aqui para dar a triste notícia de que faltam apenas 5 capítulos para essa linda obra acabar, até lá eu gostaria de indicar algumas músicas para vocês ouvirem enquanto lêem,eu não fiz isso nas outras postagens pois não me coube tempo,mas agora eu estou com um bom tempinho para escrever.
Minha saúde mental não está muito boa,meu coração foi roubado e despejado próximo a ruína da minha própria solidão,por isso eu digo a vocês abertamente que estou escrevendo com dificuldades, não consigo evitar meus próprios gatilhos e isso me faz ficar muitíssimo mal,por isso eu peço que vocês dêem muito amor a essa obra,pois é a única coisa que está sustentando um pouco da felicidade que me resta.
Música indicada para este capítulo;
1Mr Loverman – Ricky Montgomery
I love you to infinity and far beyond.
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O pequeno menino caminhava perto de um riacho,longe de seus pais e principalmente do seu papai que estava na prisão,arrastava o ursinho que cheirava a cigarro entre a água rasa,as ondulações de seus fios estavam bagunçado e desta vez não era pelo vento fresco que soprava em seu rostinho delicado, às bochechas rechonchudas estavam em uma coloração avermelha junto com a maior parte de seus dedinhos gorduchos.
Lukka estava admirando a paisagem daquela tarde tão calma, segurando um pote de vidro com ambas palmas ao mesmo tempo que segurava a pelúcia que sempre pertenceu a Arthur,sorriu, sentou-se em uma pedra perto do riacho fundo e não aguentou a pressão que habitava em seu coraçãozinho,chorou,chorou como se estivesse perdido algo tão importante e especial para sí mas de fato perdeu algo especial,quem ele queria enganar?. A dor abalava a sanidade do pequeno como nunca antes,gritou forte ao que sentia as lágrimas descendo entre soluços e de repente sentiu um grande peso em seu peito,se encolheu enquanto abraçava seus joelhos com os bracinhos afim de se esconder daquela dor.
Olhou para o pote novamente em suas mãos, encarou as cinzas de Arthur com lágrimas nos olhos,estava sozinho novamente e ele sabia que a solidão é uma das piores sensações que poderia sentir,estar sozinho sem amor, abraço, companhia,beijos,carinhos e Arthur era tão doloroso,o único que se importava consigo,que teve a honra de poder ter amado. Ele era só uma criança normal, não merecia nada daquilo e talvez fosse melhor ele ter ido embora mesmo,pois se estivesse ali consigo nunca seria capaz de esquecer a tortura que passou perante aos seus olhos inocentes.
Estava ciente que não conseguiria viver e esquecer o'que os seus olhos presenciaram,ah..tanta dor que desejava estar dentro daquele bote também, com suas cinzas misturadas com a de seu eterno caçula. O mundo que antes era enxergado por si através de óculos coloridos, agora é com óculos escuros para tapar a imaginação e alcançar a realidade,o escuro era a realidade,a despreza dos outros era a realidade,na verdade a realidade é tudo o'que não vemos quando estamos felizes.
