De Volta Pra Casa

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Sarah, recebeu alta após ficar internada vários dias no hospital, adjunto da sua filha caçula. Durante este período, a filha mais velha do casal ficou sob os cuidados da madrinha, enquanto Juliette dormia no hospital com a esposa e a recém-nascida.

A primeira noite em casa foi tranquila. Aurora era muito calminha, a mesma só chorava quando estava com fome, para alegria das mães.

Braz foi a primeira a acordar. Ela preparou o café da manhã reforçado para todos. Após por a mesa, ela foi para o quarto da afilhada checar se ela havia acordado.

- Bom dia, dinda. - disse a menina se levantando da cama. A pequena se desequilibrou, devido a sonolência.

 A mais velha pegou a garotinha no colo.

 - Bom dia, minha princesa. - disse a morena enchendo o rosto da menina de beijos. Ela ajudou a menina a fazer a sua higiene matinal, antes de irem para a cozinha, tomarem café da manhã. Emma estava tão eufórica, pois há dias, ela queria ir ao parque de diversões, no entanto, não fora ido antes, devido a ausência das mamães em casa.

Thais, avisou a afilhada que não poderia ir hoje, pois teria plantão médico, no entanto, Juliette a levaria.

- A Dinda não vai poder ir... - elas foram interrompidas pela chegada de Juliette a Sarah na cozinha.

- Você não poderá ir a onde? - contestou Juliette se sentando na mesa.

Sarah encheu a filha de beijos. A menina pediu para ir ao colo da mãe, a fazendo pegá-la no colo. Emma descansou a cabeça no ombro da mais velha, enquanto fechava os olhinhos. Ela havia sentido tanta falta do cheirinho de alfazema que a loira tinha. Braz serviu o café da afilhada, antes de voltar para o seu quarto. Ela ia tomar banho, para ir ao hospital.

- Eu queria que a dinda fosse conosco, mamãe. - comentou a menina.

- Mas ela terá que ir trabalhar, meu amor. - respondeu Caroline.

Emma abaixou a cabeça, a escondendo contra a curva do pescoço de Caroline. A pequena era muito apegada a madrinha.

Juliette ao perceber o quão triste estava a menina, se dirigiu até o quarto da cunhada, para conversar com a mesma. Ela bateu na porta, antes de entrar no recinto.

- A Emma quer que você vá conosco. - disse a mais velha se sentando na cama. Braz se virou para encara-lá.

- Eu tenho plantão hoje, não sei se... - ela voltou atrás na sua decisão. - Ok, eu vou! - confessou a mais nova.

Braz designou uma de suas colegas, para ficar no seu lugar durante o plantão de hoje. Com a promessa que cobriria a folga dela, na semana que vem.

- Obrigada. - agradeceu Braz.

*** - Não precisa agradecer. - disse a outra no outro lado da minha.

A ligação fora interrompida, após ouvirem um barulho forte no quarto ao lado. Juliette e Thais correria para ver o que havia acontecido.  Ao chegarem no quarto, elas se separaram com uma das janelas com o vidro quebrado.

-  Que caralhos está acontecendo aqui? - indagou Juliette se aproximando cada vez mais, da janela.

Thais já estava encucada com os acontecimentos inesperados que haviam ocorrendo faz um tempo.

- Ju, você precisa tomar uma providência. - sussurrou Thais.

- Eu sei e já passou da hora de fazer isso. - comentou, enquanto se abaixava para catar os pedaços dos vidros pelo chão. - Eu vou garantir um fim doloroso, para o filha da égua que está por trás disso. - frisou cerrando os punhos. Ela acabou de cortando. - Ah... droga.

Thais prestou os primeiros socorros na cunhada. Ela enfaixou a mão de Juliette.

- Não era necessário ter enfaixado. - resmungou a morena tentando fechar a mão.

- Era sim! - rebateu Thais. - O bom que assim, você para quieta. - confessou a mais nova.

- Faz-me rir... - disse Juliette no tom de deboche. - ela fez menção que iria tirar a faixa.

- Não... não ouse fazer isso. - indagou Thais erguendo uma sobrancelha. - Deixa de ser teimosa. - frisou deixando a maleta de lado e indo catar os vidros pelo chão. - Juliette, deixa que eu faço isso. - retrucou a mais nova, repreendo a outra.

Juliette retirou o celular com do bolso com um pouco de dificuldade. Ela ligou para o chef de segurança da mansão, solicitando novos homens para mantê-la segura.

-  Você sabe que dinheiro não é o problema. Por favor, me traga o melhores que tiver. - solicitou.

O sênior, era um dos homens de confiança de seu pai. Ele havia acompanhado o crescimento de Juliette e tinha muito carinho por ela e toda família.

Ele ouvia com muita atenção, as instruções que a morena lhe impunha. Após o fim das suas contestações, a respeito de quem estaria por trás de todos esses acontecimentos, Juliette o fez um pedido.

- O mate, quando o encontrar. Melhor, o traga até a mim... - pediu.

- Não quero que suje as suas mãos. Deixe que eu faço todo o trabalho pra você. - disse Sênior.

Eles encerraram a ligação, após alguns minutos de conversa. Braz havia prestado atenção em cada fala da cunhada.

- O que foi? Ficou com medo? - contestou Juliette olhando para a mais nova.

- Não tenho medo de você. - respondeu Thais.

- Mas deveria... - disse a mais velha num tom brincalhão.

Thais desferiu um forte tapa em Juliette.

- Eu estava brincando... que saco. - resmungou a mais velha acariciando o local que fora batido. - Isso doeu. - confessou.

- Essa era a intenção... a sua sorte que não foi na sua cara. - indagou Thais, saindo do quarto.

Juliette engoliu seco. Ela se dirigiu até a cozinha, para verificar se a esposa e a filha estavam bem.  Sarah avistou a morena se aproximar, ela percebeu a mão enfaixada.

- Amor, o que aconteceu? - perguntou-a.

- Nada. - disse a morena ao se aproximar da amada.

Elas trocaram um olhar cúmplice, por conta da filha. Ju sussurrou algo no ouvido na amada que nada lhe respondeu.

cnt...

💭

Boa noite a todos.❤️
Esse cap não foi revisado, então me perdoe qualquer tipo de erro.

Amo vocês!❤️

The Contract - Sariette (G!P) ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora