Me solta, Juliette!

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Emma dormiu durante o trajeto de volta pra casa. Ela havia se sujado toda com o sorvete que a mãe comprou na pracinha ao lado da escola.

Caroline retirou a filha cuidadosamente do carro. Ela caminhou até o quarto da menina, retirou a roupa suja da menina é,
a vestiu com outra. 

_. Durma com os anjinhos, meu amor. - sussurrou a loira, antes de sair do quarto. 

Carol havia esquecido o seu notebook no quarto, ela adentrou no recinto, deparando-se com Juliette na cama com outra, fazendo sexo oral na mesma.

_. O que está acontecendo aqui? - ela perguntou furiosa.

_. Some daqui, vagabunda! - gritou a morena, pedindo para que a amiguinha saísse do quarto para deixá-la a sós com a esposa.

Assim que a menina saiu, Juliette agarrou Caroline pela cintura. 

_. Agora é a sua vez, amorzinho! - Ju jogou Sarah na cama, deitando-se por cima.

_. Me solta! Oxente! - falou toda alterada. - Lógico que não irei deixar que você me toque, depois de ter feito sexo com uma qualquer! - a loira empurrou a esposa. Ju foi mais rápida, dando uma rasteira na mais alta, fazendo-a bater a cabeça na quina de um móvel qualquer que havia no quarto.

_. Carol? Caroline? - a morena se desesperou, pois, a esposa sangrava muito pela nuca. - Fala comigo, amor. - suplicou em choro. Ela saiu para buscar ajuda. 

Caroline abriu os olhos, ela não tinha desmaiado. Com muita dificuldade, a loira se levantou do chão, levando uma mão até a nuca que sangrava. 

Juliette voltou para o quarto, chorosa.

_. Eu não queria te machucar, eu juro! - indagou a morena, ainda chorosa. Caroline revirou os olhos, a mesma não acreditava no arrependimento da amada! Sim, ela amava Juliette, mesmo que a paraibana lhe tratasse pior que lixo. 

_. Quem ama não machuca, Juliette! - sussurrou, pressionando o pano contra o corte. - Veste a porra de um short! - pediu ao perceber o volume na cueca box da paraibana.

Ju ficou sem jeito. Ela caçou o short que havia sido jogado no chão do quarto. 

_. Veste outra, sua imunda! - indagou Caroline, furiosa.

_. Mas esse está limpo! - frisou. Caroline ergueu uma sobrancelha. - Ok! Tá bom! - a morena se deu por vencida e foi vestir um short limpo.

Caroline segurou o choro, ela não daria esse gostinho para esposa, de vê-la chorando em sua frente. Ela se compôs, quando Juliette sentou-se ao seu lado.

_. Eu tive medo, de te perder! - comentou a Freire.

Sarah riu de nervoso. A mesma negou com a cabeça.

_. Você me perdeu faz tempo! Juliette, você não sente nada por ninguém, como pode ser um ser tão desprezível? - disse a loira, num tom ríspido. - Eu tô ficando com outra pessoa, Ju! - comentou, mas era mentira.

Juliette se alterou, desferindo um tapa no rosto da esposa. 

_. Você não passa de uma vagabunda, Caroline! - ela continuou a desferir tapas no rosto de Caroline, a mesma se encolheu com medo. - você é minha, MINHA! - gritou ao final da frase.

_. Juliette, como você enche a boca para dizer que me ama? Aquilo não é amor, meu bem! Você forçou a barra comigo, por isso engravidei, além de ameaçar sumir com a minha filha, só estou casada com você devido à ela, se não fosse por isso, eu nem olharia na sua cara. Eu não passo de uma moeda de troca, em suas mãos. Só lhe sirvo para favores sexuais, isso não é amor! - gritou de volta. A loira estava fora de si, é com toda razão.

_. Carol, podemos ter mais um bebê? - perguntou falando de um jeito jeito fofo. 

_. Não! Eu nem queria ter tido uma filha com você! Emma é um amor, e pensar que ela veio de você, me dá nojo! Você me dá nojo, Juliette! - frisou a loira.

Juliette limpou as lágrimas, ela estava enfurecida e magoada com Caroline. Freire vestiu uma blusa e saiu do quarto, batendo a porta do mesmo, deixando Caroline sozinha e sangrando.

(...)

Oiê 😶

The Contract - Sariette (G!P) ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora