Os olhos verdes continuaram fixos nos meus
A orquestra tocava Nimrod cada vez mais epicamente
Seus olhos eram como janelas, janelas de uma alma obscura de claridade
Eu queria vê-los cada vez mais
Queria mergulhar no oceano de verde daqueles olhos
Queria vê-los em todo o seu fulgor e glória
Era como se ele fosse um anjo
Um brilho alvo como a neve cada vez maior
Os longos raios de sol sobre a face como ondas
A obsessão por tal grandiosa beleza era grande demais
Eu não ia machucá-lo
Eu só precisava tocar aquela face, aquele halo de glória e majestade
Beleza e virtude
Poder e glória
Um ar líquido
Uma arte em plena solidez
Uma vez somente
Meus dedos fracos começaram a se aproximar
Ele queria se oferecer a mim
Sim, ele queria
Nesse momento meu coração parou
A imensidão amazônica daqueles olhos verdes se fechou
Mais uma vez suas asas se abriram
E vi ele voar
Não seria essa vez que iria chegar lá
Grandiosa liberdade dos olhos verdes tristes
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Esses Poemas Não Deveriam Existir
Poesía"Você olha para o Abismo, o Abismo olha para você" Porque há algo além de nada? Porque somos conscientes? Porque existimos? Porque deixamos de existir? Muitas perguntas Nenhuma resposta Assim como esses poemas Que existem pelo simples fato de existi...