Jardim de Inverno

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[NOTAS] Eu genuinamente esqueci de atualizar sábado e quase ia esquecendo hoje, mas tá aqui. Espero que gostem!

Vai ter só mais um capítulo, seriam dois, mas tô sentindo que não tão curtindo muito, tlz pq a história não seja lá muito empolgante, então é melhor encerrar, vou fazer um capítulo maior pra finalizar e fechar a história, já tem parte pronta, só falta algumas cenas. Deve ficar lá por dia 5 do mês que vem, porque tô bem ocupada empacotando os brindes de TGK

Se puderem ou quiserem, comentem e votem tá?

Amo vocês

xx


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PARK JIMIN

EROS

— Eu consigo levar isso pra superfície? — perguntei, pegando o material recém refinado. Os espíritos estavam produzindo estátuas para cada principado, e o material era de um tipo de mármore que, após refinado, parecia com vidro ou mesmo gelo, a diferença essencial era um brilho que emanava de dentro das estátuas, bem no meio — Seria ótimo pro hotel, Baek quer expandir o Arcadia.

— Claro, senhor. Prepararemos uma remessa de amostras para o hotel.

— Obrigado, Haki.

Olhei para o salão, vendo as rosas azuis espalhadas pelas colunas, enquanto espíritos faziam água se mover para lavar o recinto. A cor do chão tinha mudado de branco, para verde, depois azul, e no momento tinha um tom rosado depois que as águas do rio Lete foram jogadas ali. Eu só podia ver de longe, porque mesmo uma gota tinha efeito sobre deuses, e perderia horas inteiras de lembranças. Dois dias se passaram, e eu não tinha visto Yoongi desde então. Ainda permitia que ele saísse, então nesses dois dias, podia ouvi-lo caminhar pelo palácio, conversar com espíritos, e toda vez que citava meu nome, conseguia escutar. Meu coração acelerava todas as vezes. O poço onde dormia estava fora de alcance, o que me permitia fingir que ele não estava por perto, mas Yoongi parecia fazer questão de ficar rondando o palácio como uma assombração, para que eu ouvisse que estava lá.

E como já estava se tornando um hábito, eu não dormi. Pensei em trazê-lo para o quarto tantas vezes que comecei a brigar comigo mesmo como um maluco. Estar sozinho não ajudava, eu adorava Gavera, e os espíritos eram gentis, mas não era a mesma coisa de ter Taehyung ou Jin-hyung ao meu lado, pra me trazer de volta pra realidade. Pensar sobre Jin e Tae me fez questionar se Jin e Namjoon sabiam o que estava acontecendo. A família meio que tinha um acordo de nunca deixar os problemas chegarem até eles, a não ser que a situação estivesse muito ruim.

Eles eram os que mais trabalhavam, mesmo um dia cheio no submundo, Yoongi - e agora eu - podia escolher deixar o trabalho para depois. Eles não tinham essa opção. Mas se ninguém falou nada, não teriam muito mais tempo para esconder, já que perto do meu aniversário, Namjoon sempre me visitava e trazia um bolo que Jin tinha feito. Antes os dois visitavam juntos, mas meu efeito sobre eles era forte, o que os fazia agir como bobos apaixonados o tempo inteiro, e nem me ouviam falar.

— Gavera! — chamei, e sorri quando ela veio como um gatinho preto e branco, trotando até mim — O que temos de fazer hoje?

— Reforços de magia. Falar com almas aflitas. Audiências com almas que vão para os Elísios, tem um grupo realmente chateado com as sentenças que não tiveram a redução de pena e-

— Mas por que eu tenho de perdoar? Quase todos matavam as esposas, muito fácil se arrepender depois de mortos!

— Eles têm de se arrepender em vida para o perdão ser válido, senhor — suspirei.

Bringer of DeathOnde histórias criam vida. Descubra agora