Cartas da morte, Finn wolfhard.

03

14 de fevereiro.

Domingo.

Odeio domingos.

Os domingos tiram toda a esperança que passo a semana inteira construindo. Sugam toda a sua energia, e toda sua vontade de viver. Sem contar que é extremamente entendiante. Está bem, posso estar exagerando. Só queria deixar explícito aqui todo o meu ódio por esse dia.

Consegui?

Passei o dia com Finn, que é a única pessoa que consegue melhorar um dia de domingo. Assistimos "Por lugares incríveis", e Finn jura de pés juntos que não estava chorando, mas eu me lembro perfeitamente de uma lágrima em sua bochecha.

Eu realmente me diverti muito com Finn hoje, mas teve um momento em que eu me senti muito mal. Finn percebeu, e automaticamente perguntou o motivo. Eu fingi não ser nada, e voltamos a ver o filme. Mas, na real, é que meus pensamentos estavam enchendo o meu saco. Não sei explicar, mas não saia de minha mente o fato de que aquilo não duraria para sempre. Bom, eu sei disso, mas sempre imaginei uma longa vida com Finn ao meu lado, e pensar numa caminhada sem ele, me tira toda a vontade de continuar. Mas, bom, não posso deixar meus pensamentos me dominarem, por que obviamente não é muito saudável pensar nessas coisas.

Só espero que Finn não tenham esses mesmos pensamentos.