9 De Agosto.
Acho que preciso fazer uma confissão.
Bom, no começo do ano, quando decidi escrever estas cartas, comecei no intuito de ser apenas um diário de momentos bons, uma coleção de vezes em que fiquei feliz com algo ou com alguém. Eu apenas pegaria uma folha, uma caneta e escrevia quando sentisse que estaria confortável e alegre.
E, para ser sincera, não pude deixar de notar que TODAS essas cartas tinham um único tema e propósito: Finn wolfhard.
Simplesmente, toda vez que me sinto confortável e alegre, e com vontade de escrever estas cartas, é exatamente quando estou ao lado daqueles cachos.
No começo, achei ser apenas consequência da minha falta de amizades, ou de interação com qualquer outra pessoa que não seja Finn. Mas pensando bem, e analisando TUDO que escrevi nestas cartas, percebi que não se tratava disso. Pensando melhor ainda, notei que tenho uma ENORME dependência emocional naquele rapaz alto e carismático. Simplesmente, não consigo me ver sem aquele par de olhos escuros.Mas então, pensando mais um pouco, associei que se tenho dependência nele, é porque gosto muito daquele garoto. Está bem, "gostar" não tem o mesmo significado para todas as suas variantes, talvez, seja como amizade, como consideração. Acontece que se tratando de Finn, é diferente.... Entende?
O que quero dizer com todas essas palavras é que meus pensamentos definiram neste momento que eu estou apaixonada por Finn, e que talvez isso não tenha começado agora. Arrisco dizer que isso ronda meu coração há tempos, mas assimilei tudo agora, depois destas benditas cartas que escrevi.
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Cartas da morte, Finn wolfhard.
RandomFinn descobre mais sobre sua amiga depois de sua morte.