Cartas da morte, Finn wolfhard.

06, PT 2

*Verso da folha*

Por causa dessa minha descoberta, decidi dedicar essa carta para Finn, e para os meus sentimentos por ele.

Lembro do dia em que conheci aquele rapaz. Estava em um banco, mordendo um bolinho de morango com cereja. Sempre foram os seus favoritos. Ele parecia tão sozinho, solitário, sem ninguém para compartilhar seus "problemas de criança". Decidi conversar com ele, e foi a melhor decisão que tomei naquele dia.

Finn era o meu total oposto. Era intenso, falante, despreocupado, confiante....... Ele me completava, me trazia o equilíbrio de que todos precisam. Eu me sentia completa, sempre que Finn vinha me ver.
Se eu estivesse precisando dele, ele largava o que estava fazendo para me apoiar. Nunca me achei o suficiente para Finn, pois ele sempre estava ao meu dispor, sempre tentava fazer o possível para que eu não me machucasse no final.

E quantas vezes eles se machucou por mim.......

Queria demonstrar mais vezes meu amor e gratidão por aquele garoto. Agradecer, por sempre poder contar com aqueles cachinhos pra me ajudar. Queria dizer mais vezes o quanto admiro aquele garoto, e o quanto eu o acho forte e sagaz. Mas, adolescentes estúpidos são tão orgulhosos as vezes, que se esquecem de agradecer pelo que tem ao seu lado sempre. Estamos saindo da nossa adolescência e indo para a fase adulta. A faculdade vai ser um grande desafio, mas vou despreocupada pois sei que qualquer problema que eu tiver, posso contar com meu branquelo pra me dar apoio e suporte.

Realmente, não há ninguém nesse mundo que me conheça igual aquele par de olhos escuros.

O tanto que aprendi em 10 anos de amizade é imensurável, e eu não poderia aprender com mais ninguém além dele. Tenho tanta sorte de tê-lo comigo, que não sei o que seria de mim se algum dia aquele garoto saísse de minha vida.

Espero um dia, de algum jeito, contar tudo que sinto, e não enterrar tudo isso como se nunca tivesse existido.