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14 de julho

Estamos de férias de verão.

É ótimo para resumir tudo o que aconteceu no meu mês de julho.

Como estávamos no último ano escolar, Finn e eu decidimos viajar. E, Finn fez questão que o local fosse surpresa. Ele me revelou alguns dias antes, que iríamos para a Carolina do Norte. Ele sabia que eu adorava aquele lugar, e sempre falei em visitar quando ficasse de maior. Ele sempre ria, dizendo que a Carolina do Norte só tinham ricos estúpidos e mesquinhos. Eu dizia que não ia ser difícil fingir ser um deles, então eu imitava um desses ricos qualquer. Ele sempre ria mais alto.

Depois de descobrir nosso destino, não consegui conter a ansiedade.

Neste momento, estou escrevendo esta carta no quarto de hotel onde nos hospedamos. Um hotelzinho simples, mas bem aconchegante. Estamos aqui há 2 dias, e já aproveitamos bastante. Finn cismou em aprender a surfar, e quase foi embora junto com a correnteza. Tive uma dor de barriga fortíssima de tanto rir de Finn quase se afogando. Seus cabelinhos molhados caindo sobre seus olhos, me faziam gostar mais ainda daqui.

A Carolina do Norte podia até ser bela e magnífica, mas com certeza a presença de Finn deixou tudo mais mágico para mim. Sem ele, esse lugar estaria uma merda.

Na verdade, todo o resto seria. Eu realmente não consigo imaginar uma vida sem Finn e seus lindos cachos, mas não sei se ele pode dizer o mesmo.

Minha dependência naquele garoto me deixa louca, ao ponto de as vezes, desejar nunca ter conhecido ele. Mas como já citei, seria mil vezes mais difícil levar a vida sem o otimismo dele.

Agora, ele está ali, do outro lado do quarto, perguntando o que tanto escrevo aqui. Se ele ao menos soubesse da metade da história......

Cartas da morte, Finn wolfhard.Onde histórias criam vida. Descubra agora