Capítulo 10 - Tentativa de toque

145 20 24
                                    

 ◜• 30/9/32XX, Rascunhosfera, quarto do Ink, 11:32 •◞ 

Ambos se deixam mais confortáveis, com Error se sentando na frente de Ink. Ink, ele achava que Error não precisava fazer isso, por que por eles serem "inimigos", eles não precisavam se ajudar. Mas ele não ligava, fazia um tempo desde que parou de ver Ink como seu inimigo, e sim como.... Error parecia muito focado, e constrangido, pois novamente, sua mente dizia que o que ele estava fazendo era completamente oposto do que ele deveria fazer. 

Ink: Pronto, a vontade. - Ink sorria, esperando o outro agir. 

Error: Vamos tentar alguma coisa simples, só você tentar chegar perto. - Error parecia obviamente nervoso, nunca havia tocado em alguém por que ele queria antes, pelo menos que ele lembre, e não sabia se iria ser confortável, pois nenhuma das vezes acidentais foram. 

Error começa a ficar nervoso enquanto Ink se aproxima lentamente, logo parando de frente para o Error. Seu nervosismo era muito aparente, e forte. Ink pede para o mesmo respirar, e é respondido com um sinal de positivo, junto de uma feição de "tá tudo ótimo só que não".

Ink: Respira. Respira fundo tá? - tudo que ele escuta é um "hmhm" positivo, mas nervoso. Não que ele estivesse desconfortável, mas sim ele não sabia como si mesmo reagiria. - Tudo bem? 

Error: Um pouco. - Ele fecha os olhos, "respirando" bem fundo (por que ele é um frikin esqueleto e esqueletos não respiram), e os abrindo de novo. Ink leva sua mão até próximo do dedo de Error, e aguarda ele se aproximar quando estivesse pronto. O mesmo vai levando seu dedo até o de Ink, mas devagar. 

Ink: Se você não se sentir confortável vai no seu tempo ok? - Outro "hmhm" positivo é escutado, agora mais "calmo" (calmo nada ele tava mais nervoso que tudo). Ink toca seu dedo no de Error, e nem ao menos cinco segundos depois, o bugado já havia levado a sua mão para o alto, evitando o toque do pintor. Sua mão estava mais bugada que todo seu corpo junto em uma bolinha, demonstrando que não, ele não estava nem um pouco bem. - Muito bem! Cê foi muito bem Error. 

Error: Obrigado - Envergonhado, ele agradece, não tinha muito o que fazer. O máximo que fez fora se esconder dentro de seu cachecol. 

Ink: É um grande avanço! - Ink realmente estava feliz por Error, mas ao mesmo tempo, se perguntava qual seria o motivo para o destruidor ter escolhido ele para o ajudar com isso. - Quer tentar de novo? 

Error: Pode ser, só vai com a outra mão por que essa bugou. - Ele fala com extrema naturalidade, mas realmente, toda hora acontecia algo do tipo, principalmente por esbarros. 

Ink: Tudo bem, sem problemas. - Ele lida de uma forma natural, mas também, para um ser que está bugado o tempo todo, e outro acostumado com ele, realmente se torna natural. 

Ink leva sua outra mão até próxima da mão de Error, e ambos encostam no dedo do outro. Ele fica por alguns segundos parado, quase paralisado na realidade, e quando ele se acalmou um pouco, Ink tocou sua mão na mão dele. Error sentia suas mãos tremerem, não por nada, mas sim por medo. Nunca havia feito isso, então tinha medo. Só medo. Alguns glitches apareciam pela mão de Ink, de tão bugada que estava ficando a mão do destruidor. 

Ink: Você quer que eu solte? - Error parecia estressado, e nervoso, e também... envergonhado? Isso confundia Ink. Por que envergonhado? Mas fazer o quê, ele não entendia.

Error: Não, não, é-é- VAI. - Ele realmente soava estressado, e seus olhos estavam cobertos por bugs, sinalizando que o mesmo não enxergava mais. Ink, então, entrelaça seus dedos nos de Error. O mesmo havia chegado em seu limite, e seu processador ainda não havia carregado a informação. 

as gaysisses das AUs de Undertale || Nome AtualizadoOnde histórias criam vida. Descubra agora