Começando a História

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[Ana: On]

Eu estava andando à caminho da minha casa, era de noite e eu estava destraída com os olhos focados no meu celular.

"Eu realmente estou com sede... E ainda falta muito até em casa..."

Eu olho ao meu redor e vejo uma cafeteria ainda aberta, guardo meu celular no meu bolso e vou até lá

"Minha mãe não irá se importar com alguns minutos de atraso".

(...)

Se passou alguns minutos e eu termino o meu café, agora finalmente indo direto para casa.
Chego em casa, abro a porta logo após a trancando com chave e comprimento minha mãe, ando calmamente até meu quarto, pego uma toalha e algumas roupas que eu uso para dormir, tomo um banho e me deito

"aquele café realmente encheu minha barriga? Bom, pelo menos irei economizar para amanhã".

(...)

Abro meus olhos lentamente e vejo que não estou na minha cama, no meu quarto, muito menos na minha casa, olho aos redores e vejo que está de dia e estou em uma floresta com árvores com texturas de desenho animado...

"Ué? Eu estou sonhando? Mas então porque eu consigo pensar tão facilmente? Deve ser um sonho lúcido ou algo do tipo".

Me levanto vendo uma trilha, que me leva para fora da floresta e me põe num campo totalmente vazio, com grama de textura ainda de desenho animado e uma casa com a mesma textura, caminhando até a casa com curiosidade eu paro no meio do caminho.

"E se não for realmente uma boa idéia? Talvez isso não seja um sonho, talvez seja até mesmo um pesadelo, e quando eu bater na porta, um monstro ira me matar, e aí eu vou acordar..."

Me afasto da casa, mas logo sinto um calafrio, volto para perto da casa e ele passa, me afasto, e ele volta, fico assim repetindo o movimento várias vezes, mas logo sinto olhares sobre mim, e olho para a janela da casa, vendo um menino pequeno e amarelo, com cabelo curto azul, me olhando confuso pela brecha da cortina da janela, porém ao perceber que eu o olhei de volta, saí às pressas.

"Parecia um tipo de fantoche... Mas é um pouco grande até demais para isso..."

Olho para a porta da casa e me aproximo, colocando a minha orelha na porta escuto vozes discutindo, estava abafado, mas pelo que parecia estavam falando sobre uma garota com textura estranha andando de trás e para frente na calçada deles... Que vergonha... finalmente tomo a coragem de bater na porta. E tudo fica um silêncio, mas começo a ouvir passos se aproximando da porta, até eles pararem e tudo ficar silencioso novamente, a porta se abre fazendo um rangido, o que me faz dar um arrepio na espinha. Uma grande brecha da porta se abre e um tipo de "esfregão" vermelho coloca a cara para fora da porta, me fazendo dar um pulo de medo por sua aparência e altura.

"Eu já sabia que iria aparecer algo não-humano... Mas agora isso nem um monstro é..."

-Como eu posso te ajudar?- O homem alto fala, e eu continuo o encarando sem saber oque falar.

-Então esse é o professor de hoje? Ele parece estranho- Escuto uma voz vindo de dentro da casa, e olho para o sujeito que se parecia com um pato verde.

-Mas que sonho estranho é esse?- Eu falo indignada, eu sempre entendo oque está acontecendo nos sonhos, até mesmo os mais estranhos, e mesmo assim, não estava entendendo nada daquele.

-Sonho? Você não está sonhando... eu acho...- O vermelho diz, fazendo eu prestar atenção nele.

-haha, boa piada- Eu falo em um tom de deboche -Você não me engana, grandão. Eu vou me sentar aqui, fechar meus olhos, e em menos de um segundo eu estarei em casa, na minha cama, acordada-

Eles prestam atenção em cada movimento meu, enquanto eu tento prestar atenção para acordar. Mas... Quando eu abro meus olhos... Nada acontece.

-Que?... Eu... Eu só não me concentrei o suficiente- Faço o mesmo de antes... e nada acontece...

-MAS QUE DROGA!!- Estresada eu tento novamente, E... Nada acontece.

-Olha você pode entrar e se acalmar um pouco... Você parece um pouco assustada- O homem alto fala novamente porém eu paro a fala dele.

-Já sei! É só eu me beliscar!- Eu me belisco... E obviamente... Solto um gemido de dor, logo alisando meu braço e olhando para os três assustada.

-Não, não, não e NÃO! ISSO É IMPOSSÍVEL! N-NÃO... VOCÊS... SÃO...- Antes de falar algo, desmaio, caindo de cara no chão. As únicas últimas coisas que vejo, é a cena deles correndo até mim, e sinto eu sendo puxada para o colo de alguém, mas eu não consigo ver quem, pois desmaio definitivamente.

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