Acompanhe a última aventura de Dylan, na busca de arrumar seus erros em uma missão que envolve muito mais que seu universo. Ele encontrará variantes de si mesmo, algumas boas e outras nem tanto, com o objetivo de acabar com um mal em comum que ameaç...
Ao chegarem em mais um universo, eles se deparam com a casa onde ambos os Dylans já moraram em algum momento de suas vidas. Era noite, o céu estava bem escuro e havia algumas estrelas. Deve ser meia noite a julgar pela posição da Lua. – Lua brilhante. – Dylan diz num tom apreciativo. – Você gosta do céu, né? – Âmbar diz num tom irônico. – Nem te conto. – Dylan retrucou. Eles ficaram receosos de entrar na casa, afinal, eles querem ajuda, não assustar ninguém de maneira repentina e chamando atenção. É uma questão de abordagem. Então, estão a observar qualquer sinal de movimentação na casa, enquanto esperam do outro lado da rua, atrás do furgão do velho Roderick, que morava na frente deles desde 1967. As janelas estavam fechadas, mas havia uma luz acesa. Era a luz do quarto deles. Porém, essa luz foi apagada e a janela foi aberta. De lá, uma pessoa saiu. Ela também usava uma jaqueta branca e dourada mas... não era um homem. Era uma garota. – Saindo de fininho? – Âmbar pergunta. – Ainda roubou nossa jaqueta. – Não importa. Vamos entrar. Dylan e Âmbar atravessam a rua de fininho nesse momento e resolveram verificar o quarto. Em busca de um Dylan por lá, porém, a luz da lua que entrava lá indicava que o quarto estava vazio. Ao se virarem, os dois se deparam com a garota que havia saído de fininho a pouco. – O que é isso? Quem são vocês? – Ela pergunta. Âmbar toma a frente. e diz: – Ora, sou eu... Dylan! Você roubou a minha jaqueta e eu vi... – Dylan apenas o interrompe. – Cala a boca... – Ele diz enquanto aponta para o pulso da garota. Havia um omnitrix no braço direito dela. Nesse mesmo momento ela bate no relógio, se transformando em XLR8. Não deu tempo de reação para os dois. A garota apenas os pegou Âmbar pelos braços e em um piscar de olhos o levou para o campo de mineração de Bellwood. Que ficava mais adentro nas montanhas do estado. Ele foi jogado no chão. Mas rapidamente mbar se recupera e retira sua espada e sua armadura surge em seu corpo. Ele tenta atacá-la mas não consegue acertar nenhum golpe. Um golpe circular é executado com a espada, onde da lâmina sai chamas, mas nada atinge XLR8, que deu uma rabada em Ambar, fazendo se desequilbrara é quase cair para trás. Em seguida, ele usa sua enorme espada para bater no chão, desse impacto, chamas foram jogadas para todos os lados, a garota acabou se ferindo com as chamas, parando brevemente de correr nessa forma veloz, o que deu chances dele poder encontrar XLR8, ao seu lado. Ele tenta dar um golpe na lateral mas novamente o Alien some com sua velocidade. Aparecendo logo em seguida atrás dele e o empurrando com tudo usando ambas as pernas de uma só vez. – Precisamos da sua ajuda! – Dylan diz Ele apareceu no campo de combate e os dois nem perceberam, Porém, ela ignora e continua a enfrentar mbar, que não consegue atingi-la de nenhuma forma. – Qual é cara! – Âmbar diz para Dylan. – Me ajude aqui! Ele levou um chute na costela, mas, graças a sua resistência elevada e a sua armadura, ele apenas caiu no chão sem graves lesões. mbar então emana duas grandes chamas em suas mãos enquanto está caído e começa a atear fogo no solo a fim de atrapalhar a garota em forma de Kinecelerana, sem sucesso aparente. – Você conseguiu esse relógio em dezembro de 2017! – Dylan diz em voz alta enquanto o combate acontecia. Ele andava em direção aos dois. – Você provavelmente deve ter enfrentado Vilgax... e venceu. XLR8 se virou para Dylan. Rapidamente, correu em direção a ele e parou exatamente na sua frente como tentativa de intimidá-lo. No fim, Dylan nem se moveu, seu olhar que transmitia intimidação. – Em 2015, a gente jogou no time de basquete e fez o ponto final naquele campeonato. A mamãe não estava lá... ela havia sumido. Depois de acharmos o relógio, percebeu que pode usar o relógio para que ninguém mais suma na vida de ninguém. Após ouvir isso, XLR8 voltou a forma da garota de antes. As palavras funcionaram melhor que um combate, era uma questão de abordagem. – Como você sabe disso? – ela pergunta para Dylan, a garota tem um olhar abatido. Cabelos curtos, uma jaqueta semelhante a de Dylan. O mesmo tênis cujo modelo clássico é preto com a logomarca dourada e usa uma camisa lilás. Olhando mais de perto. Dylan percebeu que essa garota possui um corte na sobrancelha direita, idêntico ao que ele possui. – Eu sou Dylan Sanders. – Ele diz estendendo a mão direita para ela para cumprimentar. – Seu nome? Ela parecia receosa, mas olhando para Dylan, ela sentiu confiança nele, diferente do outro Dylan que se recuperava lá atrás. Ela apertou a mão mecânica e gelada dele. cumprimentando-o e por fim dizendo: – Sou Dayla Sanders. Os três voltavam para a cidade caminhando normalmente. Eles estavam falando a respeito da missão e precisavam de ajuda. – Então tem um devorador de universos? – Dayla pergunta. – Exato... e com isso eu preciso juntar uma equipe de variantes nossas para bolar um plano de derrotar ele. – E quantas pessoas tem nessa equipe? – Ela pergunta. Dylan olhou para mbar, e com um olhar descontente, olhou devolta para Dayla. – Entendi. – Ela afirma. Ao pensar um pouco, surge uma conclusão que, para a sua mente, funcionaria muito bem. – Por que não usam o Alien X? – Eu não vou usar o Alien X. – Dylan afirma sem nem pensar na possibilidade. Ela achou estranho essa resistência marcante ao Alien. – Pra mim funcionou... – Daylan afirma. – Pra mim também. – Dylan completa. – Mas quem garante que as duas vozes vão concordar em ajudar? Dayla percebe que era verdade e, com o balançar da cabeça, apenas concorda com Dylan. Agora ela não tem mais sugestões. – Do que vocês estão falando? – mbar pergunta, sem entender nada por nunca ter usado o Omnitrix. – Para usar o Alien X, você tem que argumentar com duas cabeças cintilantes antagonizantes que há na mente do Alien... – Dylan afirma. – A Emma deve ter usado o Alien X no seu universo. – Espera, no universo dele, a Emma possui o relógio? – Dayla pergunta. – Ela não seria mais útil que ele? Sem ofender. mbar ignorou ela. Dylan não se questionou sobre isso até agora. O que o Paradoxo queria com isso? porque justo ele que não tem um Omnitrix seria importante a ponto do Paradoxo mandar Dylan recrutar primeiro? – Eu não sei. – Dylan afirma. – Mas você vai querer se juntar a nós? – Tenho um problema... – Ela diz. – Como fica aqui? Meu pai ficaria preocupado, a cidade ficaria desprotegida e toda hora vem uma ameaça nova... – Meio que temos um viajante temporal com a gente então vai ser literalmente um piscar de olhos aqui. – Dylan afirma. – É sério? – Âmbar questiona, estando surpreso. – Você não sabia disso e topou mesmo sem saber? – Dylan pergunta de maneira sarcástica, porém, Ambar não entendeu e achou que era sério. Ao pensar um pouco, mbar se sentiu intimidado. – Falando assim também faz parecer pior... Dylan apenas virou a atenção para Dayla novamente. Querendo saber se ela topa ou não se juntar a eles. Ela pensa bem por um momento, os dois ficaram apenas olhando para ela, esperançosos de que sua reposta seja positiva. Ao respirar bem fundo, ela enfim diz: – Pode contar comigo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
– Muito bem... – Dylan diz. Todos eles se mantiveram juntos e por fim, ele pressionou o botão do dispositivo que os faria voltar à fortaleza. Contudo, nesse momento, mais uma vez, Dylan teve uma visão, a mesma visão daquele céu azul com nuvens, cujo chão refletia o céu. Mas dessa vez ele conseguia ver que, além de uma figura estrelada com os braços erguidos, ele via que abaixo dele estava uma pessoa, uma pessoa sentada sobre os joelhos. Uma pessoa derrotada que vestia preto e dourado sobre os ombros. Depois de voltarem a fortaleza do Paradoxo. Dylan já retorna ao maquinário a fim de configurar a próxima viagem pelo multiverso, sem querer perder tempo. Quando mbar olhou para ele, percebeu que Dylan estava abatido, seu olhar era abatido. – Ei... – Ele se aproxima de Dylan. – Tá tudo bem? Você parece meio cansado, quer esperar um pouco antes de irmos para outro universo? Dylan olhou para frente, para o ponto vermelho que Paradoxo afirmou ser a fissura de seu universo. Aquela maldita fissura. – Não. Isso é perda de tempo. Qualquer parada que seja, é tudo perda de tempo. – Dylan afirma, por fim. Ao terminar de colocar as coordenadas para a próxima parada, ele pressiona "entre". Porém, inusitadamente, uma voz mecânica surge, ela diz: – Sistema de salto utilizado cerca de 5 vezes em um curto período de tempo. Os danos que isso causam à ao sistema de salto, assim como as bobinas energéticas da fortaleza podem gerar sérios riscos ao ambiente. Por favor, aguarde um momento. Dylan respira fundo nessa hora. Parecia uma ironia do destino. – Então vamos de descanso, Dylan. – Âmbar afirma. Os tres caminharam pela fortaleza, indo ao corredor da direita. Lá, Dylan viu uma sala cheia de documentos arquivados, ele ficou curioso. Mais para frente nesse corredor, o que parecia uma área de descanso. Com acolchoados e assentos nas janelas. Era fomos e paradoxo esperasse por um momento como esse. – Então o Paradoxo também para por um momento para descansar... – Dylan afirma. – É coisa do ser humano buscar lazer, comida e descanso. – Dayla afirma enquanto caminha pela sala, olhando todos os cantos. mbar olha para um sofá e diz: – Eu só vou dar um cochilo... não se preocupem comigo. Ele se dirige até o mesmo e apenas se joga. Dylan apenas mantinha seu olhar ameaçadoramente neutro, então caminhou até um assento que ficava ao lado da janela como nos apartamentos do Brooklyn e se deitou lá, com as costas apoiadas na parede e o rosto virado para a janela. Dayla se deitou em outro assento semelhante do outro lado dessa sala. As luzes se apagaram no mesmo momento. Agora, tudo era silêncio. Olhando para aquele vasto infinito de universos, Dylan começa a ficar imerso em memórias. Memórias que lhe entregavam um misto de emoções. Ele continha tudo para si enquanto mantem um rosto e corpo calmo. O sentimento que se sentia não se transmitia em palavras, não somente essa raiva fica dentro de si, mas também sua tristeza, que aos poucos vai aumentando e se tornando mais angustiante. Talvez uma hora tenha que sair... para o bem ou para o mal.