Acompanhe a última aventura de Dylan, na busca de arrumar seus erros em uma missão que envolve muito mais que seu universo. Ele encontrará variantes de si mesmo, algumas boas e outras nem tanto, com o objetivo de acabar com um mal em comum que ameaç...
Enfim, Dylan, Âmbar e Dayla surgem em mais um universo diferente. O céu estava nublado nesse lugar. Estranhamente, eles foram teletransportados para um terraço de um prédio. Desse terraço, eles viam uma Bellwood bem grande, parecia uma metrópole, com naves dos encanadores patrulhando os céus, onde haviam carros voadores. O ano, mesmo sendo 2020, possuía uma aparência tão avançada que poderia ser 2099. De longe, eles viram um objeto circular branco se aproximando deles. Era rápido, bem rápido. – Se preparem, pode ser qualquer coisa. – Dylan afirma. Dayla prepara seu Omnitrix para se transformar e mbar empunha sua espada. Porém, quando esse drone esférico vem até eles, tudo o que acontece é surgir uma voz mecânica, que dizia: – O Áureo solicita um encontro com vocês no seguinte endereço. – um pequeno braço mecanizado aparece no centro desse drones e entrega a Dylan um pequeno bilhete com um endereço. – Agradeço a compreensão. Ao verificar o bilhete, o endereço era exatamente na antiga casa deles, na zona residencial de Bellwood. Essa situação era bem inusitada. Enfim, Dylan olha para as suas duas variantes e diz: – Vamos para casa... de novo. A zona residencial de Bellwood continua semelhante, apesar de ter mais casas e muitas delas terem uma arquitetura moderna bem diferente da que eles estavam acostumados. Toda a cidade possui prédios enormes e uma organização acima do comum, com outdoors holográficos e vias longas. Porém, mesmo com todo esse avanço tecnológico, havia muita natureza e cor. Tudo isso parecia ser a melhor versão do que o mundo poderia ser. Quando os três chegam ao endereço, a casa deles continua estranhamente semelhante ao que era na versão dos universos dos demais. Parecia deslocada das demais. Dylan tenta bater na porta mas antes que isso fosse feito ela se abre sozinha. Estava vazia a casa, apenas a mobília estava lá, como uma casa normal costuma ser. Era estranho. Em silêncio, eles caminham pela sala, mbar analisa a cozinha, onde tudo está dentro dos conformes. Dylan vai até o corredor, indo pra a primeira porta à direita, onde seria seu quarto. Ao ver a porta, ele tenta abri-la e nada. Estava trancada. Ao olhar para o lado, havia um sistema eletrônico, uma senha. Dayla e Âmbar também viram essa tranca, mas não sabiam o que colocar. Dylan toma a iniciativa e coloca uma data, ao ver que cabiam seis dígitos na senha, ele coloca os números: 041600, o dia em que nasceu, abril, dia dezesseis do ano dois mil. Sem sucesso. – Quer tentar, Dayla? – ele pergunta. Dayla então tenta a sua sorte, colocando o dia em que encontrou o Omnitrix: dia 27 de dezembro de 2017. 122717... sem sucesso. – Já sei. – mbar diz, ele lembrou-se de um momento importante. Com isso, ele digita: 112075, dia do nascimento da mãe deles. Dia vinte de novembro de 1975. A porta abriu. Os três ficaram com a mesma cara... o olhar desanimado ao lembrarem de sua mãe. Dylan se lembrou do dia em que se vingou por ela. Porém, ao abrirem a porta, sons do que parecia um maquinário bizarro surgiu. Um clarão de luz saiu da porta e eles então se deparam com um ambiente claro, porém vazio. Uma instalação gigantesca. Era uma enorme base de operações. Haviam drones similares aos que encontraram mais cedo rondando o local, saindo de portões como os que eles usaram para entrar a pouco tempo. Era um local de desdobramento quântico, capaz de caber em apenas um centímetro de espaço. – Por favor... – Disse um drone para os três. – Sigam a linha amarela para se encontrarem com o Áureo. – Áureo? – Âmbar indaga. Ao olharem para o chão, eles viram a linha e começaram a seguir. Andando em linha reta por um grande corredor eles enfim encontram uma escadaria. Ao subir-lá, os três encontram uma grande porta que se abre na frente deles. É nesse momento que os três finalmente se deparam com mais uma variante deles. Um rapaz com roupas brancas e partes douradas, usava uma jaqueta fechada, que tapava o pescoço e uma parte do quico. Ele possui cabelos um pouco maiores que o de Dayla, um olhar chamativo, estranhamente, pareciam refletir o universo, seu rosto, apesar de ser o mesmo que o de Dylan, parecia sem defeitos e estranhamente atraente. – Eu sou... – Ele diz enquanto caminha até eles, sua voz era suave. – Dylan Áureo. É um prazer conhecê-los, Dylan, Dylan e Dayla. – Como você... – Dayla iria fazer uma pergunta mas foi interrompida. – Eu sei tudo o que acontece. Todos ficaram em dúvida com essa fala. – O Paradoxo falou com você? – Dylan questiona. – Sobre isso? Não. Eu... apenas sei. – Áureo abriu seus olhos e os três conseguiram ver que, se prestarem atenção, eles realmente refletiam o universo. – Vocês querem minha ajuda, né? – Sim. – Dylan conclui. Áureo se vira e começa a caminhar pela sala vazia onde só haviam portas brancas. Ele parecia distraído com algo. Ele planeja algo? – Preciso que façam uma coisa para mim antes. – Ele diz, olhando de volta para eles. – O que é? – Daqui cinco minutos uma pessoa ruim vai aparecer em Bellwood, perto da avenida Ray. Eu quero conversar com o rapaz de boné enquanto vocês dois... – se referindo a Âmbar e Dayla. – enfrentam ele. Os três ficaram tomados pela dúvida, como ele sabia que algo iria acontecer? Seria ele mágico? Dylan olhou para os dois e sinalizou com o rosto, dizendo que eles deviam seguir a ordem de Áureo. Uma porta então se abriu, e Áureo sinalizou para que eles saíssem por lá. Dayla e mbar estranhamente aceitaram ajudar. Era uma estranha confiança. Ambos passaram por eles e foram até a porta que se abriu. Quando Dylan e Áureo ficaram a sós, Dylan falou: – O que você fez? – Ele fez a pergunta se referindo ao fato de essa versão sua parecer saber de tudo. Aureo de um sorriso breve em seu rosto, olhando para Dylan, ele diz: – Eu fiz muitas coisas, mas sei que você quer saber especificamente o que eu fiz para tudo ser tão diferente. Dylan nada disse, apenas o ouvia atentamente a ele enquanto mantinha suas mãos no bolso da jaqueta. Áureo começou a explicar sua história. Assim como as outras variações, ele conquistou o Omnitrix no parque de Bellwood em 2017, porém, ele era mais inteligente que os outros Dylans, além de persuasivo. Todos sentem uma forte confiança vinda dele. Ele conseguiu convencer Azmuth a lhe dar o código mestre, com isso, usou o Alien X para reduzir Vilgax a apenas um Átomo. Ainda dentro da mente do Alien X, antes de volta a sua forma humana, ele convenceu Bellicus e Serena a lhe dar a capacidade suprema da visão, como Áureo chamava. – Você fez o que? – Dylan pergunta. – Eu usei o Alien X para tornar minha mente capaz de ver tudo o que acontece em cada canto. Eu sou onisciente. – Áureo explicou.
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– Foi assim que você soube onde estávamos. Áureo concordou com ele com um sorriso genuíno no rosto. Dylan não sorria de volta, mas ele quis perguntar sobre o decorrer das eventos nesse universo: – Você encontrou Servantis? – Antes de ele construir a máquina dele. – Áureo afirma. – Eu vinguei ela também. Ele se referia a mãe deles. Outra dúvida veio à Dylan. – já sabia então sobre a conspiração dos Atasianos? Da vinda de Diagon? – Consegui cortar o mal antes de florescer. – E quanto a Emma? Áureo olhou para o lado por um momento, parecia estar focando sua visão em algo. – Ela está saindo do clube de karatê agora. – Áureo afirma. – Ela não é a Mancha Púrpura? Áureo não sabia o que era isso, mas concluiu que era algo do universo do Dylan. – Ela não precisa ser uma heroína aqui. – Ele afirma. – Graças a mim, ninguém precisa se preocupar. Eu pude trazer tudo para todos. Segurança, tecnologia, conhecimento... – Você realmente luta contra o crime ou acaba com as pessoas antes do crime acontecer? – Dylan perguntou. Áureo deu um breve sorriso, ele realmente esperava uma dúvida simples desse tipo. – Eu enfrento o verdadeiro mal. Não me preocupo com batedor de carteiras apesar de saber quem é cada um deles. Não tente discutir moralidade, eu não estou afim. Se isso é certo ou não, Dylan não precisava se preocupar com isso nesse momento, ele pensava na missão que tinha. – Eu preciso que você se junte a gente para... – Áureo cortou o diálogo de Dylan. – Derrotar um ser comedor de universos. – Ele riu brevemente com isso. – Paradoxo já veio aqui me falando sobre isso. Eu neguei. Isso deixou Dylan um tanto aflito. Nesse momento, ele pergunta: – E se perdermos? O que você vai fazer? – Se vocês perderem eu ficaria triste. Mas não seria problema para mim. – Áureo enfim se lembrou de algo. – Ah... Paradoxo me deu uma coordenada e disse para entregar caso eu ache que seja necessário. – Como assim? – É bem especial essa coordenada e ele confiou a mim decidir se você está pronto ou não. Áureo retira um bilhete de seu bolso com a coordenada de um universo e o dá nas mãos de Dylan. Ele não estava entendendo o porquê disso tudo. Mas Áureo então disse: – Paradoxo gosta de testar as pessoas. Eu acredito que você pode lidar com esse desafio. – que desafio? – Dylan impacientemente pergunta. –Bem simples... enfrentar seu pior lado. Áureo então se afasta de Dylan, abrindo uma porta. Por fim, o mesmo diz: – Até a próxima, Dylan.