Acompanhe a última aventura de Dylan, na busca de arrumar seus erros em uma missão que envolve muito mais que seu universo. Ele encontrará variantes de si mesmo, algumas boas e outras nem tanto, com o objetivo de acabar com um mal em comum que ameaç...
O local é árido. No meio do deserto. O céu estava escuro, parecia estar tarde, talvez meia noite mas, era estranho pois o céu era claro em certo ponto. Dylan reconhecia esse cenário. O céu estava avermelhado e havia um eclipse lunar, os três estão em Los Soledad. Ao olhar para trás, eles viram, no horizonte, iluminado pela luz fraca do eclipse, o rosto gigante de Vilgax caído, assim como seu corpo. Estava morto, com o olho arregalado e o crânio partido. Seu corpo parecia estar no movimento de queda mas sem nunca terminar o mesmo, parado como uma foto.
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Era exatamente o mesmo ser gigante que consumiu a força de Diagon o qual Dylan enfrentou. Sua respiração ficava ofegante ao ver essa imagem, ele pôs a mão no rosto, querendo sentir a si mesmo e saber se era real essa visão. Sua mão estava fria, seus olhos arregalados, os dentes cerrados, visão turva. – Ei! – Disse Ambar, ao tentar ajudar Dylan. – O que foi? Os dois não sabiam o que fazer. As pernas de Dylan deram uma breve cambaleada mas, quando isso aconteceu, ele retomou o foco. Ele fechou os olhos e lembrou-se de clarear a mente, assim como Albedo disso. Ele não estava preparado para rever um cenário tão parecido assim. Ao recobrar a atenção, ele olha para Âmbar e Dayla, que olhavam de volta para ele. – Eu... estou bem. – Ele diz. Dayla e Âmbar se olharam, sem entender o que estava acontecendo. Dylan enfim olhou para o outro lado do horizonte, os três viram o que parecia ser um castelo, flutuante com uma escadaria a frente. Isso tudo estava parecendo um sonho... ou um pesadelo. – Vamos até lá. – Dylan afirma, se referindo ao aquele castelo. Ao entrarem no mesmo, eles percebem que era feito de areia. Ela estava perfeitamente moldada, como se tivessem levado anos para o fazer. Porém, era um lugar vazio. Como se tivesse sido construído a pouco tempo e espera-se por alguém para mobiliar. Na frente deles havia uma grande abertura, abertura essa que emanava uma luz. Era uma fogueira, a julgar pela cor amarelada. Ao adentrar o cômodo, os três se deparam com uma pessoa à frente do que parecia ser uma grande fogueira, era enorme, mas ao mesmo tempo, o fogo estava parado, assim como suas faíscas, pausado no tempo. A frente dessa grande fogueira havia uma pessoa, sentada em um trono de areia, essa pessoa usava um tênis escuro. Uma calça jeans clara, uma jaqueta preta com partes douradas nos braços e ombros, ele estava com o rosto apoiado em sua mão direita, mostrando seu Omnitrix escuro enquanto emana uma luz amarela. Ele assobiava uma música, nesse momento, era a única que ele se lembrava. Os três estavam olhando para ele, de olhos fechados, ele assobiava e não fazia mais nada. Dylan conhecia a música. Por causa disso, ele assobiou junto com ele. Essa versão do Dylan abriu os olhos, assustado e surpreso com a presença dos três ali. Depois de olhar com atenção e até limpar os olhos para saber se não estava vendo coisas, ele pergunta: – Quem são vocês? – Somos você... – Dylan diz. – De outros universos. Ele não dizia nada, apenas olhava para eles, porém, após receber a informação, ele levantou seu nariz, seu olhar e sua aparência o dava uma aura arrogante. – Isso é alguma pegadinha deles? Dylan olhou para Dayla e Âmbar, sem entender o que foi dito. Ao olhar de volta para o trono, Dylan pergunta: – Eles quem? – Bellicus e Serena. – Explicou a estranha versão. – Não... estamos aqui por causa do Professor Paradoxo. O olhar do Dylan que estava no trono mudou nesse momento, antes era dúvida, então se tornou raiva. Em seguida, ele pergunta: – O que ele quer? – Você o conhece também? – Dylan pergunta. – Olhe o mundo lá fora. Ao pensar nessa fala, Dylan acaba por se lembrar de alguns dias antes do confronto contra Vilgax em que ele ainda estava a entender o grande plano por trás da vinda de Diagon. Dylan estava na base dos encanadores na vez que Paradoxo conversou com ele pela primeira vez. O Professor havia explicado sobre muitas coisas: "Vai ser necessário que você saiba fazer a escolha certa... seu universo depende dessa escolha." O problema era que Dylan não sabia o que era a escolha certa. Não naquele momento. – Eu também não havia entendido o que ele tinha dito naquele dia. – Dylan disse. Ele sabe qual era a escolha agora. – O que aconteceu aqui? Sentado no trono, aquela outra versão começa a olhar para o chão, como se exercita-se a mente a fim de lembrar de como foi que tudo aconteceu. – Não cheguei a tempo de impedir a vinda dele. Depois de tanto tentar, ele parecia imbatível. Enfim, escolhi usar o Alien X. – Ele dizia. – Eu tentei enfrentar Vilgax, mas ele já tinha absorvido o poder do Diagon e a sua força apenas escalonava. – Mas o que você fez... exatamente? – Dylan o pergunta. Ele começa a explicar em detalhes. Quando ele viu a forma gigantesca de Vilgax, ele ficava cada vez maior e andava rumo ao Leste, a mente do Chimera já estava tão difusa no corpo cósmico que até sua própria consciência parecia ter sumido, como se não estivesse pronto para o poder. Dyl Sanders estava sozinho. Ele não juntou todas as forças da terra e espaço, estava tomado pelo desespero, uma raiva o acompanhava desde um bom tempo. Isso o torna egoista. Ao se transformar em Alien X, Dyl tinha conseguido convencer as vozes da Raiva e da Compaixão a permiti-lo dar um golpe fatal em Vilgax. Ele desferiu um único golpe, de cima para baixo, porém, ele não conseguiu conter a energia que esvaiu. Aquela energia cósmica era o puro mal. Que explodiria como uma tempestade a consumir a América do Norte inteira numa força atômica. A falta de importância com as consequências que Dyl tinha devido a sua raiva o tornava imprudente, e as vezes impiedoso, logo, essa atitude final fez com que as duas vozes decidissem puni-lo. A sentença, viver com a ausência do tempo. Qualquer ato que acontecesse a partir dali não teria efeitos por mais de dois segundos até que pare completamente. Dyl só terá um vislumbre de qualquer ação antes disso parar também. Era uma forma de entender o que o egoísmo faz. Tendo que ver seu mundo parado no momento de sua falha, Dyl construiu um castelo com a areia do deserto onde fica Los Soledad, um passa-tempo para quem tem todo o tempo do universo. Com isso, ele passa seu solitário tempo sem poder fazer nada, nem viver, nem morrer. Tudo o que ele quer é agarrar a chance de um dia poder reparar seu erro. Porém, teria ele aprendido a lição? – Olha... – Dylan começa a dizer, depois de ouvir a história de Dyl. – Se você vier com nós, podemos tentar te ajudar. Todos os nossos universos correm risco! – Por que não me ajudam agora? – Dyl propõe. – Eu faria tudo que for preciso, Só virem o Alien X agora e façam Bellicus e Serena reverterem isso? Nem um criminal retoma o tempo e eu não consigo mais virar o Alien X. Dyl parecia tão desesperado que sua forma de falar era acelerada, ele parecia animado com a pequena chance que tinha. Dylan não disse nada pois ele não quer virar o Alien X. – Eu sabia. – Dyl diz, olhando para o chão, com um melancólico tom de voz. Em seguida. se levantando do trono. – Eu não vou ajudar vocês a salvar seus universos se for para ver o meu ser uma desgraça para todos o sempre. A pose dele após essas falas era ameaçadora, ele quer se transformar em alien e os três perceberam isso. Âmbar e Dayla se preparam para um confronto, porém, Dylan estica sua mão dourada para eles, os interrompendo, e diz: – Eu vou cuidar disso. – Em seguida, ajustando seu boné. Dayla e Âmbar param nesse mesmo momento, olhando Dylan calmamente se aproximando de Dyl, que ajusta seu Omnitrix nesse momento. Dylan não faz nada além de olhar. – É melhor esperarem lá fora. – Dylan disse para os dois. Ambos aceitaram a ordem dele e, em seguida, saíram de lá correndo, sem saber o que esperar. Eles passaram pela porta da frente e saltaram até cair no chão do deserto vasto, ignorando a escadaria flutuante. Os dois jovens possuíam um certo ânimo ao finalmente poder ver Dylan entrar em um combate. Ao olharem de volta para o castelo, uma grande luz dourada saiu de dentro assim como um som estrondoso. Dois segundos depois, dois feixes gigantes de luz dourada saíram pelo telhado, destruindo o teto do castelo de areia, ambos continuaram voando e se chocando. O som dos impactos distantes eram tão altos que pareciam estar do lado deles, talvez, como trovões. Dylan e Dyl estavam na forma de Atômico. Subindo até o espaço e se batendo com os punhos. – Precisamos da sua ajuda! – Dylan diz. Ele tenta pegar a perna de Dyl, mas ele desvia é gira rapidamente, o atingindo pelas costas com a mesma perna. Ao parar de subir, ele olha para Dylan e diz; – Só me deixe ter esse momento. – Dyl clama, dizendo a respeito do combate. – Faz muito tempo que não faço nada. – Você quer lutar então? – Dylan pergunta de maneira retórica, se virando para Dyl. – Então vamos lutar. Os dois começam a brilhar mais intensamente, e em seguida, Dylan estende seu punho fechado para frente, indo a uma velocidade absurdamente rápida em direção a Dyl. O que não dava para saber era se os dois vão estar maneirando nos socos, ou usarão toda a força.