Ten Out Of Ten | Dramione

11. Dia 9

Nilly ficou claramente alarmada com o rosto inchado e manchado de lágrimas de Hermione quando ela apareceu, mas ela trouxe os volumes que Hermione pediu mesmo assim.

Todos os livros que mencionavam as tradições do casamento Malfoy na biblioteca da Mansão estavam espalhados pelo chão do quarto em uma camada de quase trinta centímetros de espessura. Biografias de familiares notáveis, diários de jovens esposas Malfoy – todos eles confirmavam o que Malfoy havia contado a ela. Quando os casamentos eram celebrados por uma infinidade de razões que não o amor, a permanência era uma virtude; laços matrimoniais inquebráveis ​​formaram a pedra angular da consolidação das alianças e do poder dos Malfoys ao longo dos séculos.

Embora, curiosamente, eles não tenham se tornado obrigatórios até o décimo segundo. O irremediavelmente romântico Tenerus Malfoy decidiu que qualquer homem digno do nome Malfoy deveria ser tão inteiramente devotado à sua esposa que compartilharia sua magia com ela ao longo de sua vida. A vinculação central ainda era comum na época, e ninguém questionava o ritual que forçaria todos os futuros descendentes a continuar a tradição, independentemente da mudança das normas.

Hermione também encontrou uma explicação para a necessidade de prazer conjunto para consumar o vínculo. O que Malfoy lhe dissera ao explicar que se tratava de uma coisa de sangue puro era verdade em sua essência, mas o núcleo da ligação era a peça que lhe faltava. Como os casamentos dos Malfoy não podiam mais ser terminados, Tenerus queria ter certeza de que nenhuma esposa Malfoy ficaria presa a uma vida inteira de insatisfação. A união de sua magia seria incompleta até que ocorresse a consumação suficiente, dando a ambos os cônjuges um incentivo para trabalhar em prol de um relacionamento mutuamente benéfico. Embora isso levasse meses, se eles se recusassem ou não consumassem adequadamente, o vínculo incompleto começaria a enfraquecer seus núcleos mágicos. Se não fosse tratada, ela acabaria matando os dois.

Hermione fechou o livro que estava lendo e um globo de neve em sua estante explodiu. Ela rapidamente consertou a bugiganga com sua varinha, e então a pegou e atirou na parede com toda a força que pôde.

Malfoy provavelmente teria explicado a última parte se ela tivesse lhe dado uma chance, mas com a raiva atualmente correndo por ela em ondas incandescentes, provavelmente era mais seguro para os dois que ele não o tivesse feito. Ela não estava ansiosa para saber o que aconteceria com ela se ela o azarasse.

A menos que o Ministério estivesse disposto a dar-lhes uma cela conjunta em Azkaban, a situação deles tinha acabado de passar de foder ou ser preso para foder ou morrer. Eles nunca durariam uma sentença de vinte anos com vínculo incompleto. E Hermione só tinha cinco dias para decidir.

Ela adicionou outra camada de feitiços silenciadores ao seu quarto e gritou o mais alto que pôde.

Obviamente ela iria transar com ele. Ela pode ser teimosa, mas nunca iria para Azkaban por causa disso, e certamente não iria deixar isso matá-la.

O fato de que ela teria tomado a mesma decisão que ele escolheu para ela a fez querer queimar a porra da casa. Ele fez isso parecer nobre, como se a estivesse salvando de seu próprio eu vingativo. No entanto, ele convenientemente não reconheceu que era a sua bunda que estava em jogo tanto quanto a dela. Se ele realmente se importava ou não com o fato de ela ter sido enviada para Azkaban era totalmente irrelevante. Concordar com esse casamento também o salvou da prisão.

Desde o início, ele tinha todas as cartas na mão e a manteve no escuro. O vínculo principal, Nilly sendo livre. Será que ele teria contado a ela sobre a necessidade dela chegar ao orgasmo se ela não tivesse ouvido a conversa? Ou ele teria simplesmente presumido que não seria problema para o deus do sexo da Sonserina e optado por jogar os dados?