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Olá olá, cobrinhas da mamis •

• Como estão? Espero que bem •

• boa leitura e não se esqueçam de comentar para que eu possa saber se estão gostando ou não •

Se assentando ao final da mesa, a garota sorria para as pessoas ali presentes, em um cumprimento educado, todos a observavam com extrema cautela, sempre fora assim, seus olhos e cabelos naturalmente rosados sempre chamavam a atenção aos olhos curiosos em sua volta, mas, aqueles olhares sobre si eram diferentes...um arrepio percorre sua espinha.

Burburinho, ela ouvia as pessoas sussurrarem em suas costas, assim como o seu diretor parecia levemente assombrado, ela não entendia o que havia feito de errado. 

Analisando as pessoas em sua volta todos eles tinha um uniforme verde e preto, elegante, todos eles eram muito elegantes perto do restante dos alunos que berravam e se divertiam entre si, silenciosos. 

- Meu nome é Naome Zabini, é um prazer - a garota de lindos cachos a cumprimenta em uma postura forte e de certo, levemente intimidadora, mas, Amelie sorrira abertamente para a mesma, que bela criancinha, filhotinho, filhotinho meu, se assustou com a voz melosa que afirmava aquilo em seu interior, não não, ela não é filhote, é uma criança de onze anos.

- Filhote - não conseguira evitar de sair por entre seus lábios, em um momento e ela vira uma quantidade considerável de cabeças se voltando para ela, não eram todos, mas, até mesmo da outra mesa a observavam fixamente - e-eu, quis dizer é um prazer conhecê-la, senhorita Zabini - corada, a garota não conseguia compreender porque sua mente gritava "meu filhote" para aquela criança, ela não era sua filha, o que estava acontecendo?

- Você...eu, filhote seu - a criança corava abertamente, engolindo em seco, um grupo seleto na própria mesa tinha sua atenção focada nas duas ,viram o exato momento em que um brilho passara sobre os olhos de ambos que se observavam fixamente, as pupilas dilatadas e assim a pequena alfinha simplesmente afirmara - filhotinha de ômega - suas pupilas dilatavam de forma em que seus olhos anteriormente verdes se tornassem inteiramente pretos.

- Naome - a voz grossa e potente as chamam atenção, como um comando, Amelie se volta de imediato para o dono da mesma, caramba, caramba, engolira em seco, seus pelinhos se arrepiaram e seus olhos piscavam rapidamente...o que estava acontecendo com ela? O que era essa sensação? - Não deve dizer tal coisa - era um homem alto, muito alto, músculos saltados e sua pele e cheiro a lembravam de chocolate com madeira, seu cheiro, sua voz, a faziam tremer, se sentia estranha, tinha olhos verdes assim como Naome, era sufocante de tão bonito, os brincos de diamantes em suas orelhas e a forma como o uniforme parecia ter sido moldado para o corpo dele...ela estava notando cada detalhe daquele novo garoto, e ela nunca sentira a necessidade de sequer olhar para um homem antes, não da forma como o olhava.

- Não Blaise, eu sou a filhotinha - Blaise era o seu nome, o garoto rígido que não a deixava com sua filhotinha, ele negava com a cabeça para a garotinha, uma alfa, ela era um alfa, seu alarme soara em sua cabeça, a garotinha era uma alfa, aquilo era perigoso, a ômega sabia que Naome era alfa, pois seu tom de alfa fora usado contra o que ela acreditara ser seu irmão, seu pai já havia usado seu tom de alfa uma vez e resultou em Amelie chorando nervosamente por dois dias consecutivos - Naome é a filhotinha da ômega - o Zabini prende sua respiração, ela havia dito aquilo em voz alta, todos os alfas grunhem em resposta, alguns se levantam, prontos para se aproximarem, uma ômega, a ômega, a única ômega, olhares ludibriados.

A Ômega - HPOnde histórias criam vida. Descubra agora