Capítulo 29

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Sugeri a Heyoon que viesse para a Sede, destrair-se um pouco. Mas ela preferiu ir para a casa da Sina, disse que ia tentar focar nos estudos para esquecer tudo que estava acontecendo, e também porque a diretora deu uma oportunidade irrecusável a ela.

Então eu fiz questão de deixá-la na frente da casa da Sina, e quando a amiga abriu a porta, eu fui embora.

A conversa que eu havia tido com a Yoon, não saía da minha cabeça. Os amigos mau encarados do pai dela muito menos. A irmã com câncer repentino pior.

Nada disso entrava na minha mente.

Fui direto para a Sede, e quando cheguei, entrei parecendo um furacão. Corri para a sala e encontrei Krys se pegando com um dos nossos seguranças.

- Puta que me pariu, que porra é essa? - falei assustado ao ver aquela cena em meu escritório

- Porra Beauchamp, só podia ser você o empata foda. - Krys revirou os olhos e o segurança se afastou limpando a boca

- Foi mal, chefia. Tô me saindo aqui. - falou saindo de cabeça baixa praticamente correndo e então eu encarei o Krys

- Qual foi? Você viu o monumento? O cara é um gostoso. Pode admitir, até você pegava.

- Não tinha lugar melhor não? Tinha que ser o meu escritório?

- "Meu"? Quer dizer "nosso", né? E não faça de sonso que não é a primeira vez que acontece. Inclusive, quando foi que você contratou esse gatinho?

- Olha, Krystian Wang, temos coisas mais importantes para lidar agora. Eu preciso que você invada o sistema e pegue todos os dados sobre a família Jeong!! - falei jogando minha jaqueta na cadeira e indo direto ao mural de fotos, onde tinha coisas sobre a máfia chinesa.

- A família Jeong? Não é a família da Heyoon? - balancei a cabeça positivamente - O que você quer com a família dela?

- Faça logo o que eu mandei e não encha a porra do meu saco.

- Tá bom, tá bom. Não está mais aqui quem falou. - saiu da sala com as mãos pra cima

Eu olhava atentamente ao mural, depois eu me sentei na mesa e peguei os papéis em relação ao caso que tentamos lidar mais cedo. As mais de 250 mil armas roubadas.

E olhando o papel, percebi que o Krys havia acrescentado mais uma informação enquanto eu estava fora. Informações que foram analisadas com as filmagens.

Assim que as 5 mulheres seduziram nossos homens, e que aqueles tolos adormeceram, uma delas pegou o celular, e pouco tempo depois 5 homens chegaram, amarraram os nossos caras, deram dinheiro para as mulheres e foram atrás das armas. Em seguida todo mundo foi embora.

5 homens, todos de preto.

Logo me lembrei do que a Yoon tinha me falado, e dos amigos do pai dela. Eram exatamente 5 mau encarados, coincidência de mais.

Peguei una caneta preta e destaquei aquelas informações para que eu não esquecesse, depois peguei outros papéis que estavam na gaveta abaixo, onde tinha algumas informações sobre os crimes que a máfia chinesa cometia, e como cometiam. Até dados sobre a morte do meu pai tínhamos ali.

Neste momento bateram na porta e a abriram.

- Krys? Você não sabe o que aconteceu.

- Não é o Krys, meu amor. - logo reconheci a voz da Lili e eu levei meus olhos até ela - Tá tudo bem?

- Tá sim, Lili. Algum problema?

- Tem um tempinho para mim? - sorriu.

Como eu poderia dizer não para aquele sorriso lindo e meigo dela. Querendo ou não, a Lili era dona de um dos sorrisos mais lindos que eu já havia visto em toda minha vida, e no fundo ela sabia que aquilo mexia comigo.

O Inquilino - Heyosh (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora