C A P Í T U L O 🌟 12

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Tatakae!!!💥
Esse é o fim, da introdução
dos irmãos.

Boa leitura 🥰
🌟🌟🌟🌟🌟

RAGNAR 
━━━━❂• ₪ •❂━━━━

━ Por Hell, onde ele se meteu? 

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━ Por Hell, onde ele se meteu? 

Caminhei a passos firmes. As luzes dos candelabros cintilavam e crepitavam, iluminando o meu caminho. O som das minhas botas ressoavam ritmicamente pelos corredores frios e solitários do palácio de Kættegorn, quebrando o silêncio sepulcral instalado no ambiente.

Pouco me importava o quanto os servos houvessem me  aconselhado para esperar o amanhecer. Segundo suas opiniões, o rei  já não estava de bom humor, e não seria bom perturbá-lo de seu sono. 

Mas desde quando Athanasi, meu amargo e azedo irmão ficava de bom humor, hm?

━ E ele não está dormindo!!! ━ confirmei minha dúvida, ao invadir seus aposentos que estavam completamente vazios. 

Comecei a ficar ainda mais irritado, procurando-o em cada canto do castelo, passando pelo salão do trono, até a grande biblioteca. Mas não o encontrei.

Bufei estalando os ombros, sentindo  minha musculatura tensa e dolorida depois de tanta agitação em um único dia. Primeiro Atha chega em Insomia querendo minha ajuda com um prisioneiro depois de tortura-lo quase até a morte e não conseguir obter nada, depois ele briga comigo sem motivos quando eu tento ajudá-lo a não morrer na caverna. Por fim, ele convoca uma reunião com o Conselho de Kættegorn e decreta que partirá em uma  missão atrás dos fragmentos, e sequer me escuta quando tento argumentar alguma coisa.

━ Argh, mas que maldição!!! Aquele maluco está vendando os olhos! Sem se importar com nada.

Engoli seco. Apressando mais meus passos, com um sentimento estranho embrulhando meu estômago feito uma serpente venenosa, se enroscando, apertando, e se contorcendo, acompanhada de uma sensação de déjà-vu que enxertava em minha cabeça uma das lembranças mais… sangrentas carimbadas em minha memória.

Como poderíamos ter evitado os cruéis  fios do destino?

Um homem tão grande e forte.

Um rei tão respeitável e confiante.

Um pai tão protetor e amado.

Assistir seu corpo caindo, flácido e sem vida naquele campo de guerra, foi como um pesadelo que desesperadamente desejei acordar. Seu peito havia sido perfurado e atravessado por garras escuras e tão afiadas quanto facas. E o assassino nos lançava um sorriso perverso, erguendo em sua palma aberta o coração de nosso pai, como um mero troféu, antes de cerrar o punho e esmagá-lo como uma pequena uva.

GUERRA DOS REINOSOnde histórias criam vida. Descubra agora