Capítulo 25 (Epílogo)

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Vi tanta gente encabulada com o
Final sendo que a S/n aparece
em outra fic KKK.

– Parece que muita gente acreditou na mentira da marinha – Uma mulher de cabelos vermelhos jogou o jornal na mesa – Pelo visto não aceitaram que você escolheu um lado que não fosse os deles.

– Eu nunca quis fazer parte da marinha em primeiro lugar. - S/N suspirou.

– Mas pelo menos você ganhou algo muito bom em troca da morte de "Rosi" - A ruiva respirou fundo - Está sentido esse cheiro de algodão doce? - Sorriu.

– Não me diga que ele está aqui? - Ela se virou para trás - Não brinque assim Rebeca.

– O que tem de mais se ele aparecer? Afinal vocês estão casados, não há porque ele desconfiar de você.

– Sim, mas é sempre bom ter cuidado. Soube que você saiu do seu trabalho, vai ficar tudo bem agora que você terá que viver por conta própria ?

– Eu irei sobreviver.

– Não será tão fácil agora que tem uma recompensa de 230 mil  por sua cabeça, por que a sua recompensa é maior que a minha? - S/N indagou.

– Deve ser por que não sei ler poneglyph igual você. Pelo que sei colocaram uma recompensa pequena porque não queriam chamar tanta atenção já que colocaram uma bem grande por uma criança - Rebeca deu um gole no chá.

– Se eu atacar uma base da marinha ela aumenta ?

– Imagino que não - Disse um homem atrás de S/N.

A ruiva olhou por cima da borda a xícara vendo um homem alto de cabelos loiros e então sorriu.

– Sua majestade - Disse ela com visível sarcasmo - É um prazer vê-lo.

– Queria poder dizer o mesmo - Ele colocou gentilmente a mão no ombro de S/N - Está na hora de irmos querida.

– Mas eu ainda estou conversando com minha amiga.

– Acho que sua majestade não possui modos para entender quando a conversa deve acabar - Indagou Rebeca solene.

– E imagino que você não possua educação o suficiente para se meter na conversa dos outros - Doflamingo franziu o cenho.

– Da para parar vocês dois? - S/N colocou sua mão sobre a dele - A última coisa que quero ver é meu marido e minha amiga brigando.

– Quando foi que eu disse ser sua amiga? - Rebeca se deliciou com o chá.

– Haha muito engraçado - Cruzou os braços - Enfim tem mais alguma coisa para falar?

– Eu tinha, mas infelizmente meu chá acabou. Irei me retirar agora tenham um bom dia.

– Rebeca! - S/N a gritou - Nem pense em ir agora, se tem algo a dizer diga agora.

Rebeca ignorou a breve ameaça e continuou andando até sumir da vista dos dois.

– Querida - Doflamingo sussurrou em seu ouvido - A xícara dela está mesmo vazia é melhor não insistir. Podemos voltar agora ?

– Não era para estar ocupado com coisas de "rei" para fazer?- Perguntou ela em tom sarcástico

– Tenho coisas mais importantes para fazer, no caso ficar com você. Agora vamos! - Ordenou ele.

Antes que ela pudesse se levantar Doffy a pegou no colo e a levou do restaurante.

– Tem mesmo que me carregar como um bebê ?

– Suas pernas são muito curtas para me acompanhar.

Já fazia dois anos desde o "acidente" assim como Doffy, S/n não sentiu um só pingo de remorso pela partida de Rosinante. A marinha havia acobertando tudo dizendo que ela salvou um marinheiro das mãos do infame Doflamingo e ainda resgatou uma criança, mas tudo era uma fachada para que o mundo não soubesse do casamento de uma ex marinheira e de um corsário.

– Você achou meu perfume não foi ?

– Não - Desviou o olhar.

– Eu não o achei hoje de manhã e sabendo o quão boa você é escondendo coisas não há mais ninguém para incriminar.

– Está me acusando sem provas – Ela sorriu ao sentir as penas do casaco dele roçarem em seu rosto.

– Então talvez se eu te foder o suficiente você conte - Ele murmurou com um sorriso malicioso.

– Vá em frente e faça o seu máximo Vossa majestade - Sorriu orgulhosa.

– Então vamos ver até onde você vai aguentar ficar de bico fechado.

Era algo bastante comum entre eles acabar ou começar qualquer discussão com um belo diálogo seguido de gemidos ofegantes. S/N foi venerada como uma verdadeira rainha em Dressrosa, não por ser apenas bonita ou por ser gentil mais sim competente com seu trabalho. 

Agora vamos direto ao ponto, ou melhor "vamos voltar um pouco no tempo" para o exato momento em que os disparos de uma arma de fogo ecoaram por a ilha tão distante de Dressrosa. Após a serie de tiros disparados contra Corazon a única a estar a seu lado durante seus poucos minutos de vida no chão congelante com nevasca prestes a começar era S/N sentada bem ao seu lado segurando os olhos e olhando para ele com os olhos vagos e nebulosos.

- Então - Ela fez uma pausa - Qual o sentimento de estar a beira da morte?

- Não estava esperando o fato de estar a seu lado em um momento como esse - Ele soltou um gemido de dor - Pretende ficar aqui até quando?

- Acho que até seus olhos fecharem e seu corpo ficar frio - Ponderou - Gostarei bastante de estar a seu lado nesse momento, talvez eu chute seu cadáver para me sentir melhor.

- Ainda carrega rancor?

- Nunca deixei de carrega-lo.

- Você poderia me deixar vivo não é? - Corazon se esforçou para encara-la.

- Posso, mas não farei - Ela sorriu de forma diabólica.

Neste momento Rosinante experimentava a mesma coisa que S/N sentiu quando a empurrou para aquela sala cheia de chumbo permitindo que os almirantes a torturassem para conseguir informações de algo que nem mesmo ele sabia.

- Onde o garoto está? - Mandarei alguém cuidar dele

- Deixe o em paz S/N, como eu disse antes ele já não pertence mais a este mundo.

- Deixe de ser idiota - S/N o advertiu repreendeu - Vou mandar alguém para protege-lo daqui para frente, não porque ele precisa e sim pois é algo que ele ficará me devendo quando vier atrás de nós por vingança.

S/N não ouviu outra palavra além de um obrigado em voz baixa e ao olhar para ele lá estava o seu cadáver frio e os olhos escuros. Ela se levantou e estralou os dedos cobrindo o corpo dele com grandes labaredas infernais que poderiam facilmente simbolizar o ódio dela por ele ou outra coisa um pouco mais profunda.

Fim 

Desta vez o verdadeiro hehe

Apenas minha Onde histórias criam vida. Descubra agora