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Bordel – Capítulo treze.




Q

uando Pete se deu conta da merda que havia feito já era sábado e faltava uma hora para seu encontro com Vegas. Ele só queria bater sua cabeça na parede com tanta força para ver se ela acordava de uma vez e parasse de agir loucamente sem pensar nas consequências.

― Por que essa carinha? ― Pram perguntou entrando em sua cozinha. O Pongsakorn havia convidado a loira, Sorn e Diao para ficarem em seu apartamento, mas apenas Pram e Sorn aceitaram.

Pete entendia o porquê de Diao ficar no Bordel.

― Por que será não é? ― rebateu e a loira riu. ― Eu ainda não acredito que caí no seu joguinho.

― Na verdade eu não fiz nada, você aceitou porque quis, eu em momento algum coloquei uma arma na sua cabeça p-

― Cala a boca. ― bufou. ― Entendi.

― Ótimo. ― sorriu. ― Já arrumou sua bolsinha igual adolescente que vai dormir na casa dos amigos?

― Só te lembrando que eu tenho quase trinta e seis anos, Prem. ― se jogou no sofá de sua sala. ― E eu apenas aceitei sair e não passar a noite.

― Ah sim, e eu sou loira natural. Faça-me o favor, Pete. ― ela riu.

― Jura? Eu nunca iria descobrir se não me contasse.

― Eu não vou nem perder minha saliva te respondendo. Vai logo arrumar suas coisas que daqui a pouco tem que ir para a casa do seu namoradinho.

― Prem vai se foder.

― Bem que eu queria, mas eu ainda não conheci o tal segurança do Nop. ― ela disse sentando-se ao lado do amigo no sofá. ― Sorn e Diao estão trabalhando juntos.

― Você sabe que as coisas não serão fáceis, não é?

― No dia em que você estava com o Vegas, Nop deixou bem claro que não foi com a minha cara e eu gostei disso ― sorriu. ― Sorn conseguiu pesquisar algumas coisas, ele está mesmo querendo comprar as propriedades daquela rua, o que eu não entendo é o motivo. O cara é rico!

― Eu me pergunto a mesma coisa ― suspirou. ― Bomie acha que é porque ele quer ter algo romântico comigo, eu acredito que seja porque de primeira eu neguei.

― Duvido que ele seja o tipo de cara que queira algo só porque o pau amigo tem.

― Também acho.

― Drogas?

― Não, conheço ele há anos, ele nunca gostou. ― lembrou. ― Não sei se pode ter algo a ver com armas e ele queira o Bordel para esconder.

― Diao sabe sobre armas. ― sorriu.

― Ele me assusta um pouco.

― Aquele menininho de vinte e cinco anos te assusta? ― perguntou rindo. ― Ele é um doce.

― Como o conheceu?

― Ele é filho de um cara aí.

― Ele não é seu filho, né?

― Você ficou burro tão cedo, que pena. ― ele riu. ― Ele é mesmo filho de um cara, eu meio que devia algo a ele e para pagar contratei o Diao que precisava de um trabalho. E ele é ótimo.

― O pai dele era traficante?

― O que? Não! ― encarou o amigo. ― Que tipo de amigos você acha que eu tenho?

Bordel - vegaspete versionOnde histórias criam vida. Descubra agora