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Bordel — Capítulo vinte e um.

Vegas saiu correndo e conseguiu pegar Pete na porta do elevador, puxou o Pongsakorn e quase o bateu. 

— Você é louco? Como diz uma coisa dessas e sai? 

— Você que é louco acreditando na Yina, puta merda Vegas sabe que ela não vai fazer algo contra mim e sim contra você. 

— Como você diz que me ama e sai correndo assim? Desde que nós temos essa coisa toda, eu sabia que nessa merda você poderia nunca dizer que me amava e eu aceitei sabe, porque porra eu sou um idiota que te ama seu velho imbecil, mas aí do nada você diz que me ama e me deixa perplexo. Qual a porra do seu problema? 

— Espera, você não queria que eu falasse que te amo? 

— Vamos entrar nesse apartamento agora e enquanto eu te fodo, você vai gritar várias vezes que me ama como se fosse um disco arranhado! — gritou indo para o apartamento e puxando Pete.

— Vegas você não tá bem — riu.

— É claro porra, você disse que me ama! 

Pete riu quando Vegas o empurrou para dentro do apartamento. Sabia que não iriam transar, porque Vegas estava tão perdido com a declaração que com certeza iria abraçá-lo e ficar deitado na cama pedindo para repetir o eu te amo. 

[...] 

Diao tentava a todo custo não levantar suspeitas, mas Yina não saía de perto, por isso quando podia passava mais tempo na delegacia com Nop fazendo assim com que o outro continuasse confiando em si e Yina não ficasse no seu pé. 

— Como estão as coisas? — Nop perguntou, estava em uma sala, não em uma cela como todos imaginaram. Ele tinha dinheiro. 

— Yina está tentando pegar o Vegas — Diao murmurou sentado ao lado do homem — Não sei se Pete já sabe, mas ela me odeia e deixa bem claro.

— Claro que odeia — resmungou — Você fica indo e voltando, ela não entende que isso é bom. 

— E você entende? 

— Eu não sou idiota, Diao — apertou a coxa do outro — Você me vigia e conta pro Pete e depois o vigia e conta pra mim. 

— Sério? — Diao quis rir alto. 

— Você me colocou aqui, não foi? 

— Você se colocou aqui, querido — tirou a mão do empresário da sua coxa — Eu não fiz nada, você que fodeu com tudo. 

— Você me entregou. — disse entre dentes mantendo a calma, havia câmeras na sala, não conseguiam ouvir, mas ver e isso poderia atrapalhá-lo no processo. — Eu sabia que você estava me vigiando, mas achava que em algum momento iria ver que me ajuda era mais prazeroso. 

— Te ajudar? — Diao agora riu, foda-se, ele iria falar — Você fodeu com todas as suas chances, no começo eu realmente te achei um foda, um cara poderoso e gostoso, depois que comecei a ficar mais próximo eu realmente gostei de você, via que não era tão ruim, que só precisava conversar… Mas aí você se mostrou um boneco, só foi Yina falar que você obedeceu.

— Você está louco! 

— Louco? Nop, no começo se você tivesse sido esperto teria conseguido o Bordel de comum acordo com o Pete e poderia ter feito as outras casas ou sei lá o que no resto da rua, mas não, preferiu agir como o fodão armando coisas idiotas ferrando a confiança mínima que Pete tinha com você — riu — Aí Yina chegou, você virou um cachorrinho obedecendo as loucuras dela, armando ainda mais coisas e tudo pensando na porra do dinheiro sendo que, se Yina foi considerada morta a porra do testamento do seu pai não vale nada e todo o dinheiro é seu. 

Bordel - vegaspete versionOnde histórias criam vida. Descubra agora