- Eu... - olhou pros irmãos ficando cada vez mais nervoso.
- Responde!
Assim que Dean gritou, Castiel saiu correndo. Não sabia o que responder, a pressão só piorava, o anjo nunca sentiu seu coração tão disparado quanto agora.
- Viu o que você fez?! Pressionou ele! - Sam disse estressado indo atrás do anjo.
- O que eu fiz? - o mais velho perguntou irônico indo junto. - O que nós, o que nós fizemos. - corrigiu o irmão mais novo. - Olha só, tanto eu quanto você pressionamos ele. Ele deve estar estressado, pressionar mais não vai melhorar.
- Tudo bem, mas o que você espera que eu faça? Que eu fique aqui parado, vendo meu futuro namorado se trancar no quarto com medo de mim?
- Ele não está com medo de você, e você não sabe a resposta dele. Ele 'tá nervoso, dá pra respeitar o espaço dele?
- Falou o senhor que respeita o espaço dos outros, não é? - O mais alto disse e bateu na porta. - Cas! Qual é? Não é difícil, é só responder!
- Eu não consigo... - gritou de dentro do quarto. - Me deixa em paz, por favor...
- Sam, deixa ele! - foi empurrando seu irmão até seu quarto. - Fica aí, descansa. - o empurrou na cama e fechou a porta. - Cansativo. - respirou fundo e foi até o quarto do anjo. - Cas...?
- O que foi?
- Posso entrar? Não quero te pressionar, só quero conversar...
- Sobre o que?
- ahn... - pensou um pouco. - Já sei! - pensou sorrindo. - Abelhas! Podemos conversar sobre abelhas?
- Por que você conversaria sobre abelhas comigo? - limpou suas lágrimas levantando do chão. Sim, ele estava chorando.
- É que eu estava pensando em criar uma colméia, e eu preciso dos conselhos de um especialista... Pode abrir, por favor?
- Sobre abelhas... Tudo bem. - abriu a porta de cabeça baixa, para não mostrar os olhos inchados. - Pode entrar.
- Cas, 'tá tudo bem? - perguntou preocupado.
- Estou sim, não se preocupe. - sorriu forçado, mesmo que o outro não conseguisse ver, já que o anjo ainda estava de cabeça baixa.
- Não, não está. - segurou o queixo do mais velho, o suspendendo e vendo sua expressão. - Você está horrível...
- Mentir as vezes não faz mal, sabia? - sorriu forçado novamente, porque não conseguia pensar em outra coisa a não ser o pedido.
- Você estava chorando, não estava?
O anjo concordou com a cabeça, e pra sua surpresa recebeu um abraço.
- Tudo bem, não precisamos falar sobre isso... Até porque eu vim aqui pra falar sobre abelhas! - sorriu largo pra tentar animar o anjo.
- Tudo bem... - se afastou sorrindo fraco e se sentou na cama. - Primeiro, se você pretende lucrar com a colmeia, tipo, tirar mel delas... Precisa de várias... Posso conseguir isso para você.
- Me ajudaria muito, senhor zangão. - Riu alto vendo o anjo o olhar chocado.
- Ei! Eu não vou morrer para uma rainha. - abaixou a cabeça fazendo um biquinho.
- Relaxa, a rainha será eu, e eu vou proteger o meu zangão. - o abraçou de lado sorrindo.
- Você sabe que o zangão e a rainha...
- Claro, - soltou o anjo coçando a garganta. - ahn... Desculpa, eu não queria tocar nesse assunto.
- Não, tudo bem... Só não me confunde mais desse jeito.
- Confundir?
- É... Ou você acha que eu te superei completamente?
- Eu não sei, você que tem que saber isso. - se aproximou vendo o anjo se afastar. - cedo demais, ok. - concordou com a cabeça se afastando também.
- Eu não sei o que fazer, ok? É difícil pra mim, você confunde meus sentimentos, porque uma hora você é agressivo comigo, em outra você é fofo... Seu irmão é fofo em qualquer hora comigo, mas ele também sabe que não é minha primeira opção. - abaixou a cabeça.
- E eu sou sua primeira opção? - assim que o anjo não respondeu ele insistiu mais uma vez. - Eu sou?
- É, mas nem sempre a primeira opção é a melhor delas. - levantou da cama e foi até a porta. - Você vai continuar falando sobre isso? Por que se for... - abriu a porta. - Pode ir embora.
- Não, claro que não. - levantou indo até o anjo. - Eu não quero conversar sobre isso, eu quero fazer. - o puxou para um beijo.
O anjo tentou o afastar por alguns segundos, mas acabou sedendo e retribuindo o beijo.
Foram até a cama para ficarem mais confortável com o beijo.
Mas tinha um único problema.
- Eu acho que peguei pesado... - Sam disse a si mesmo enquanto levantava, começou a andar pelo corredor indo até o quarto do anjo, mas quando ele parou em frente para bater na porta...
O problema é que a porta ainda estava aberta.
E é, Sam viu tudo.
Notas da Autora:
Gente, desculpa pelo capitulo pequeno, mas é que minha criatividade sumiu, e eu precisava de um fim dramático onde prendesse vcs na história.
Era isso, bjs.
<3
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