Acerto de contas

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Pov. Imasu

  Amanhã finalmente eu consigo meu dinheiro de volta. Se Magnus tivesse ficado quieto na dele e não tivesse me denunciado eu estaria tranquilamente em minha mansão sem ter que tá aturando choro de uma criança que não consegue calar a boca.

Esse bebê passou quase meia hora chorando sem parar, até que fui em uma farmácia aqui perto para comprar leite e uma madeira pra ele. Depois que ele tomou sua mamadeira acabou dormindo.

Eu passei todos esses meses planejando isso e amanhã nada pode dar errado. Eu já havia conseguido um passaporte falso e uma passagem para Las Vegas.

Quando disse para Magnus e Alexander que não tinha intenção de machucar a criança eu realmente estava falando sério. Eu posso ser um traficante que já matou muitas pessoas sem me importar com culpa ou remorso, mas nenhuma vez eu machuquei uma criança inocente que não tem culpa das ações de seus pais.

  Quando eu era uma criança de apenas 10 anos meu pai me apresentou ao mundo do crime. Minha mãe havia morrido e ela era a única pessoa que eu tinha. No começo meu pai me usava para alguns assaltos pequenos, mas quando eu completei 19 anos ele me levou para assaltar o banco central de Nova York, o assalto deu certo, mas ele não contava que a grande rival havia preparado uma emboscada para ele.

Meu pai se preocupou apenas em salvar o seu maldito dinheiro. E para minha sorte eu acabei sendo levado como moeda de troca. Mas meu pai estava se fudendo para o que aconteceria comigo, eu acabei sendo torturado por uma semana e depois consegui fugir.

Desde então eu prometi para mim mesmo que nunca machucaria uma criança. Mas a vida não foi fácil pra mim e entrar nesse mundo foi a solução que eu encontrei. Decisão que não me arrependo porque tenho todo o luxo que sempre sonhei, e quanto ao amor eu não me importo, a única pessoa que eu amei está morta que era minha mãe.

Mas como disse, eu prometi para eles que não machucaria o bebê, mas não disse nada sobre não acabar com a vida daquele desgraçado que me tirou tudo.



Me deito ao lado do bebê e adormeço.



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Pov. Alec

Acordo sentindo uma dor insuportável em minha cabeça.

Começo a lembrar de tudo o que estava acontecendo, não podia negar o quanto o medo estava me consumindo. Eu tinha medo de algo acontecer com Max. Ele é apenas um bebê. Ontem depois que eu dei meu depoimento para a polícia eu acabei tendo algumas crises de pânico, eu não tive mais crises a muito tempo, Magnus ficou ao meu lado e me ajudou a me acalmar. Depois eu acabei tomando um remédio para dormir.

Magnus e eu já havíamos voltado para a nossa casa, Maryse e Rafael estavam dormindo em seus berços. Izzy e Jace passaram a noite cuidando deles. Magnus e Raphael saíram bem cedo para ir até o banco pegar o dinheiro que Imasu havia pedido.

— Alec vai ficar tudo bem, eu sei que vai. - Jace diz.

Eu estava no meu quarto deitado, quando Jace entrou com uma bandeja de comida. Eu não tinha conseguido comer nada ainda e não sentia apetite.

Jace e Izzy estavam nos dando muito apoio e eu não conseguiria passar por isso sem a ajuda deles, Raphael, Will e Jem estavam ajudando Magnus. Eles não me disseram tudo, mas no momento eu estava tão preocupado com Max que não me importei em saber o que Magnus passou horas falando com o delegado.

— Eu tô com medo por Max, Jace. Eu sei que eu tinha que ser forte, mas só de pensar que o meu bebê tão inocente e pequeno está lá com aquele homem louco… - Digo com a voz fraca.

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