Lágrimas de Tristeza - Wally West x leitor - parte dois

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Wally estava sentado em uma cadeira solitária na janela, olhando fixamente para a cidade abaixo. Ele podia sentir o silêncio do hospital pairando ao seu redor. Disseram que era para o bem dele. Que ele estava doente e precisava de ajuda. No entanto, este lugar não estava ajudando Wally.

Uma enfermeira entrou no quarto. Ela sorriu brilhantemente antes de vir para o lado dele. “Wally, você tem uma visita,” ela disse alegremente. Wally não reagiu, continuando a olhar pela janela. Ele ouviu a enfermeira suspirar antes de sussurrar para alguém. Seu visitante sentou-se ao lado dele enquanto a enfermeira saía do quarto.

Houve um longo silêncio. Wally não se deu ao trabalho de ver quem era seu visitante. Ele não tinha energia para se envolver com ninguém. Era como se ele estivesse vivendo em um nevoeiro. Tudo o que ele podia sentir era entorpecido. Uma dormência que não podia ir embora.

"Wally, acho que encontrei uma maneira de salvar (S/N)", começou o visitante depois de limpar a garganta. Ao som de seu nome, Wally se animou e olhou para seu visitante pela primeira vez. Ele congelou quando viu que era Hal Jordan, seu tio, sentado ao lado dele. Wally não o via desde o funeral. 

Era como se um ventilador estivesse ligado, limpando a névoa em que Wally viveu por tanto tempo. "Quão?" ele gaguejou, passando a mão pelo queixo barbudo. Ele não conseguia se lembrar da última vez que se barbeou ou tomou banho. Wally estava quase envergonhado por sua aparência, mas notou que Hal parecia tão mal com olheiras sob os olhos e uma barba desgrenhada.  

Hal franziu os lábios, passando a mão pelo cabelo bagunçado. “Você está disposto a fazer qualquer coisa para salvar (S/N)? Não importa se vai contra todas as leis naturais ou o que a liga acha certo?” Hal encontrou o olhar de Wally com um olhar febril. 

"Qualquer coisa", respondeu Wally, engolindo a dúvida. Uma esperança floresceu em seu coração, algo que ele nunca pensou que sentiria novamente. Wally piscou. Uma lembrança da última vez em que sentira uma esperança semelhante veio à sua mente. “Vai salvar o bebê também?” 

O rosto de Hal suavizou antes de assentir. “Sim, isso salvará os dois se você fizer certo.” Ele se inclinou para sussurrar no ouvido de Wally. “Encontrei uma máquina que permitiria que você voltasse no tempo e substituísse seu eu passado.” 

“Mas eles perceberiam se eu substituísse o outro Wally.” Ele olhou para si mesmo, percebendo o quão magro e fraco seu corpo era.

“Não funciona assim. Você estará no corpo de seu eu passado, mas será sua mente,” Hal explicou rapidamente. “Uma vez que você salvar (S/N), o tempo mudará e seu eu passado se tornará você.” Hal franziu a testa, parecendo um pouco confuso. “Olha, eu não sei como tudo funciona, mas (S/N) e o bebê deles estarão vivos se você fizer isso direito.”

Wally se levantou. “Então vamos fazer isso,” ele insistiu. Hal agarrou seu braço e o puxou de volta para sua cadeira.

“Não,” Hal sussurrou, olhando ao redor. “Temos que fazer isso silenciosamente ou a liga tentará nos impedir. Batman já está respirando no meu pescoço.” Ele apertou uma tecla e um telefone na mão de Wally. — Esconda isso e espere por uma mensagem minha. Quando eu te mandar uma mensagem, fuja do prédio e vá para o beco da rua 64. Haverá um carro esperando e dirija até o local que eu enviar para você.” 

A maçaneta começou a girar, deixando os dois homens em pânico. “Eu entendo,” Wally sussurrou rapidamente antes de esconder o telefone e a chave debaixo da coxa. A enfermeira entrou na sala com o almoço de Wally. Wally fez o possível para agir como antes, mas havia uma luz brilhante de esperança em seus olhos. 

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