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Estou aqui - Arsenal x leitor parte um

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Você sabia que algo estava errado desde o momento em que entrou no apartamento decadente do Arsenal depois de destrancar a porta com a chave reserva que ele lhe deu. Desde que o Arsenal foi expulso do time e afastado de sua família adotiva, você passou a aparecer com uma sacola de compras uma vez por semana. Se você não trouxesse comida para ele, ele não comeria.

Normalmente, o Arsenal estaria lá para cumprimentá-lo, mas ele não estava à vista.

"Olá", você diz enquanto bate a porta com o quadril. "Arsenal, você está aqui?" Franzindo o cenho, você olhando para a mesa ao lado da porta para ver que as chaves dele ainda estavam aqui. Dando de ombros, você decide guardar as compras antes de tentar encontrar o Arsenal.

Depois de colocar todos os mantimentos em seus lugares corretos, você anda pelo apartamento. Verificando o quarto apenas para encontrá-lo vazio, você começa a entrar em pânico. Você corre para o banheiro para ver o Arsenal deitado inconsciente no chão.

"Arsenal", você grita, ajoelhando-se ao lado dele. Balançando o ombro, ele não respondeu. "Roy, me responda." Você verifica o pulso dele, suspirando quando sente um ritmo constante.

Ele se mexeu um pouco com a sua voz, murmurando: "Não me chame de Roy." Você gentilmente verifica se há lesões. Ao verificar o braço dele, você percebe as marcas da agulha.

"Não, não", você respira enquanto as lágrimas enchem seus olhos. Olhando na lata de lixo, você vê várias agulhas usadas. "Arsenal, você precisa acordar." Você começa a sacudi-lo novamente.

Os olhos do Arsenal se abrem apenas para vomitar em cima de si mesmo e no chão. Ignorando o vômito, você rapidamente o ajuda a se sentar para evitar que ele engasgue. Um pouco disso pegou em você, mas você apenas engoliu seu desgosto.

"Sinto muito", o Arsenal suspira quando vê a bagunça que fez.

"Está tudo bem", você o acalma, puxando-o para você. "Está tudo bem." Ele começa a tremer em seus braços.

Lágrimas começaram a cair por suas bochechas enquanto ele continuava murmurando: "Sinto muito".

Você o silencia, passando a mão pelo cabelo ruivo dele. "Vamos limpar você, ok", você sugere suavemente, afastando-se para olhá-lo nos olhos. Ele balança a cabeça antes de agarrar a borda do balcão para se levantar. Quase perdendo o equilíbrio, você o pegou antes que ele caísse no chão.

"Você acha que pode tomar banho?", você pergunta com cuidado depois de ver o quão sujo ele estava. Ele balança a cabeça antes de agarrar seu braço com sua mão mecânica.

"Você não vai me deixar, certo? Você não vai me abandonar como todo mundo," ele questiona, apertando seu braço. Começou a doer.

"Eu não vou deixar você", você tranquiliza, descansando sua mão na mão mecânica dele, fazendo com que o Arsenal afrouxe seu aperto.

Eventualmente, você conseguiu colocá-lo no chuveiro com algumas manobras habilidosas. No entanto, o Arsenal não conseguiu tirar a roupa, então você teve que ajudá-lo com isso. Você corou loucamente quando teve que tirar a cueca dele. O Arsenal não parecia se importar que você o visse nu, pois ele estava apenas feliz por você estar aqui.

Ele garante que pode tomar banho sozinho, mas quer que você fique no banheiro com ele. Você obriga, aproveitando o tempo para limpar o vômito no chão. O medo ainda apertou seu coração quando você encontrou alguns materiais de limpeza embaixo da pia. E se você não tivesse vindo quando veio? Você o teria encontrado morto? Você estremece com o pensamento.