Era mês de Halloween quando Sakura flagrou o até então marido em sua própria cama com uma secretária vinte anos mais nova.
Também foi no Halloween que ela se viu sem a guarda dos três filhos, numa casa que em seguida também lhe seria usurpada.
Embor...
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"Agora você me promete a lua e as estrelas
Poupe seu fôlego, você não vai chegar muito longe Te dei muitas chances para fazer a diferença A única coisa que mudou foi de amor para ódio
Ino deixou o vaso com flores cair na calçada, espalhando terra pelo chão, passou por cima dos cacos e abraçou Sakura com força.
— Graças a deus. – Ela disse. — Estava começando a achar que você foi sequestrada e eu estava falando com um fake usando sua foto.
Sakura abriu um sorriso, pensando que parecia tão louco quanto possível.
— Foi Inojin que pensou nessa teoria?
Ino se afastou, esfregando os olhos.
— O garoto tem uma criatividade estranha.
— Que nem o pai dele.
Sakura a seguiu para dentro da loja, observando poucas mudanças além de uma reorganização no espaço. Ficou feliz de que o negócio da família continuasse seguro. Na verdade, conversando com Sasuke, conseguiu convencê-lo a negociar as flores e outras decorações que precisassem para o hotel com Ino, em vez de gastar mais pedindo e esperando carregamentos da capital.
Ele não era esnobe, só estava acostumado a negociar com gente grande. Mas deu-lhe um voto de confiança. O que era bom, por que Sakura pretendia se aproveitar muito dele, começando por conseguir um ótimo contrato com Ino e outras pessoas, as pessoas que estiveram do lado dela quando precisou.
Havia retomado o contato com a amiga cerca de seis meses atrás, uma parte porque temia que Ino estivesse magoada com seu sumiço, outra que se sentia tão ferida e desiludida que chegou a desconfiar que Ino agiria conforme Gaara e sua filha.
Não fosse a polícia considerar que ela só devia ter fugido de todos os problemas que tinha, talvez a cidade estivesse cheia de cartazes com o rosto dela estampado.
— Como você está? Está bem? Ora, porque pergunto, se tudo o que disse for verdade, você está melhor que todos nós juntos. – Ino tagarelou, enquanto entravam.
Sakura mal pode responder, Inojin surgiu, abraçando-a, e logo atrás, Sai, que estava de folga e ajudando na loja.
Foi a mais calorosa recepção que ela poderia se julgar merecedora depois de fazer amigos tão queridos passarem tanta aflição. Porém não pode conversar abertamente sobre tudo com Ino, já que elas não abriram para mais ninguém a verdade sobre como a família para quem trabalhava agora podia ser perigosa.
