|| PARTE UM ||
POR ELE || Voltar a Forks não era exatamente um caminho inesperado, o inesperado era o que eu encontraria lá. O primeiro e único amor que tive em minha vida. O amor dele, o amor de um vampiro.
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Eu dirigi atrás de Jéssica com a picape, a viagem foi breve e eu e Bella até que falamos bastante.
— Você chamou pelo Edward Cullen enquanto dormia.— falei e ri de sua cara vermelha logo em seguida.
— C-como?— ela gaguejou— Que foi que eu disse?
— Nada demais, apenas o chamou, o lado ruim é que foram repetidas vezes, então eu levei certo tempo pra dormir. Por isso me dei conta do porque brigávamos tanto pra dormir separadas, Bella você resmunga demais.
— E você me chuta enquanto dorme.— ela rebateu na defensiva e ambas rimos. Olhamos para frente para tomar um pouco de fôlego.
— É... Você realmente está apaixonada, maninha.— comentei e dei uns tapinhas na sua perna como se a consolasse— Sua vida vai mudar pra sempre.
— A sua também.— ela disse, acusadora— Você também está apaixonada, Rebecca! Acho que todo mundo reparou como você olha para Jasper.— franzi o nariz com seu comentário. Todo mundo é muita gente.
— Não é assim... Não exagere, Bella, não combina com você. Bom... na verdade, é bem sua cara então não vou te tirar esse gostinho.— falei irônica e ri sozinha.
— Por que você leva tanto tempo pra assumir o que sente?
— Ei, não me julgue, nós duas somos assim, puxamos ao papai nisso.— me defendi— E não é questão de assumir. É só que... Ah, Bella, não enche.— eu revirei os olhos.
— Rebecca e Jasper? Hm, até que combina, não acha?— ela debochou— Deixe-me ver, Rebecca Hale. Soa bonito, não é?— ah, sim, eu também acho.
— Cala boca, antes que eu te mate.— reclamo bufando e sentindo meu estômago se encher de borboletas com o poder de minha imaginação.
— Você não me mataria, você me ama demais.— ela disse e se inclinou no banco para beijar minha bochecha como um pedido de desculpa pela implicância.
— Como pode ter tanta certeza disso?
— Nunca estive tão certa sobre algo.— ela comentou e um clima bom se instalou, era de irmandade, amor genuíno. Sorri balançando a cabeça e relaxei no banco de motorista quando paramos num sinal vermelho.— Desde quando tem esse anel?— olhei rapidamente para Bella e segui seu olhar, sorrindo para a beleza da joia em meu dedo maior.
— Não muito. Pouco depois que chegamos aqui.
— Você comprou? Não...— ela se respondeu— Quem te deu? Ah, Becca, é muito... bonito.— exagerado era o que ela queria dizer, li nas entrelinhas.
— Não sei. Apenas apareceu na nossa porta, endereçado á mim.— dei de ombros— Se tem algo em que estou apaixonada é nesse anel.
— Tem um admirador secreto.— ela concluiu— E nem desconfia de quem seja?— não era bem uma pergunta dado o seu tom de voz cínico.
