p.s: créditos da foto Soft Bun// pinterest
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°Harry P'O'V
As férias escolares ainda não tinham chegado, mas o Adam fez muitos amigos ao longo dos meses e agora nossa casa tinha praticamente virado um playground nos finais de semana. Eram crianças pra todo lado, na piscina, no jardim e na horta que Draco e eu planejamos para ensinar nossos filhos a plantarem e cuidarem da saúde da forma correta, além de mostrá-los como valorizar os trabalhos das pessoas que dependiam daquilo para sobreviver.
Nem preciso dizer que ele chegou na escola contando e agora todo mundo queria vir aqui em casa pra ver.
Nós adorávamos crianças então aquilo não era um problema, e depois de termos saído com Neville e Seamus, eles passaram a frequentar nossa casa também e consequentemente, nos ajudava a cuidar dos filhos dos outros. Principalmente porque Draco insistia que eu não devia me esforçar muito.
Olhar pra trás e ver que há cinco anos, eu não me veria assim, tão dependente e tão "preso" em alguém, como sou com o Draco, me fez ver que que a vida era uma caixinha de surpresas e que por mais expectativas e planos que tivéssemos, nós sempre seríamos surpreendidos por algo. Mas ele fez um bom trabalho, nós, fizemos um bom trabalho e a prova disso eram nossos dois filhos, do qual um deles, esperávamos ansiosos por sua chegada.
— Um dólar pelos seus pensamentos.. – me assustei ao ver Draco se aproximar e colocar as mãos em volta da minha cintura e apoiar o queixo em meu ombro. Eu estava no quarto do nosso filho, tínhamos acabado de deixar ele na escolinha e enquanto o Draco foi tomar banho, eu vim dar uma arrumada nos brinquedos espalhados.
— Estava pensando que nosso Scorpius está demorando demais pra nascer. – comentei e ele riu, beijando meu rosto.
— Eu te amo. – franzi o cenho e virei de frente pra ele, vendo ele sorrir largo e se agachar pra beijar minha barriga antes de selar nossos lábios.
— O que foi? – perguntei ainda confuso e ele deu de ombros.
— Nada... Só acho que fui sortudo demais em encontrar você. – confessou sem tirar os olhos de mim porque ele sabia que eu ficava sem graça com aqueles comentários.
— Draco...
— O quê?! Um homem apaixonado não pode mais demonstrar isso?
— Não é isso, seu bobo. – ele riu — Mas por que está falando nisso agora?
Ele deu de ombros.
— Sinto vontade de mostrar a todo momento o quanto você é lindo, o quanto eu te amo e sou feliz ao seu lado. Acho que todas as pessoas deviam fazer o mesmo. – eu sorri.
— Tem razão. E sobre as outras pessoas eu não sei, mas eu estou extremamente satisfeito de que sejas assim comigo. – foi a vez de Draco sorrir. — Eu te amo.
Abraçar o Draco tinha se tornado um costume engraçado, porque ele sempre tentava achar um jeito de envolver meu corpo inteiro com os braços, mesmo sabendo que a barriga o impedia daquilo, e mesmo que no geral, o abraço fosse dado pelas costas, eu ainda sentia como se todo meu corpo fosse aquecido no momento em que ele colocava as mãos sobre mim, o jeito carinhoso com quem envolvia minha barriga, conversando e cantando para nosso filho, e os diversos beijos que ele dava ao longo do meu rosto e pescoço. Gestos simples, mas que eram tudo pra mim.
Continuamos de frente um pro outro, conversando bobagens e relatando as disputas que estavam entre nossos amigos para saberem quem seriam os padrinhos do caçula, embora, pra nós, o Rony fosse o único cotado para isso (mesmo que nenhum deles soubesse).
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𝚁𝚎𝚜𝚝𝚊𝚛𝚝 - 𝙳𝚛𝚊𝚛𝚛𝚢 -
Fanfiction[•ᶜᵒⁿᶜˡᵘᶦ́ᵈᵃ•] "ᵐᵉˢᵐᵒ ᵠᵘᵉ ⁿᵃ̃ᵒ ᵗᵉⁿʰᵃ ˢᶦᵈᵒ ᵒ ᶜᵃᵘˢᵃᵈᵒʳ ᵈᵃ ˢᵉᵖᵃʳᵃᶜ̧ᵃ̃ᵒ, ᵈʳᵃᶜᵒ ᵉˢᵗᵃᵛᵃ ᵈᶦˢᵖᵒˢᵗᵒ ᵃ ᵗᵉʳ ˢᵉᵘ ᵐᵃʳᶦᵈᵒ ᵈᵉ ᵛᵒˡᵗᵃ."