Capítulo 9

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Ele tinha que ver, Draco decidiu. Suspeita não era suficiente, não importa o quão certo Draco estivesse. Ele queria ver Potter olhando para ele com total luxúria, implorando para que Draco o tocasse, gemendo enquanto Draco o beijava, estremecendo enquanto deixava Draco fazer o que quisesse com ele. Ele tinha que experimentar.

E ele tinha que convencer Potter a concordar com isso.

Ele poderia alegar que queria Potter; dizer que ele também tinha uma queda por ele, mas suspeitava que Potter não acreditaria nele. Potter não chegou a tais conclusões, mesmo depois de descobrir que Draco estava excitado. E ele estava certo, é claro; Draco não estava apaixonado por Potter. O único atrativo de tudo isso era fazer Potter gemer sob seu toque. Isso não era amor; isso era rivalidade.

Embora também não fosse ódio, uma pequena voz em sua cabeça lhe disse. Ele não queria esmagar o nariz de Potter e vê-lo sangrar como antes, antes que Potter se abaixasse, pegasse a mão suada de Draco e o puxasse para um lugar seguro.

— Eu quero fazer um acordo diferente, — Draco disse rapidamente apesar de ainda não ter tomado nenhuma decisão. Ele queria parar sua linha de pensamento. Não importava por que ele queria; O desejo de Potter era o mais importante. Sua paixão era o que Draco queria explorar.

Potter fez uma careta. — Que tipo de acordo?

Draco estava pensando furiosamente. — Bem, já que estamos aqui e não temos nada para fazer e você está tão confuso... — Draco esperou que a continuação lógica da frase viesse até ele e, milagrosamente, aconteceu. — Acho que devemos tentar resolver sua confusão.

— Estou me sentindo cada vez mais confuso a cada segundo, para ser honesto, — Potter disse secamente.

— Não tenha mais medo, Potter. — Draco sorriu. — Estou disposto a me oferecer como seu sujeito de teste.

— Perdão?

— Você queria saber se você é gay ou não. Bem... — Draco se indicou com a mão livre. — Descubra.

Potter o encarou.

— É uma oportunidade perfeita para você. — Draco insistiu.

— Você est... — Potter engoliu em seco audivelmente. — Você está oferecendo... sexo?

— Merlin, não, Potter! — Draco empalideceu. Ele não queria fazer sexo com Potter. Sexo significava... empurrar seu pau em lugares onde não deveria ser empurrado. Draco estremeceu, porém, estranhamente, não desagradavelmente. Bem, se Potter quisesse que Draco fizesse isso com ele... — Duvido que tenhamos que ir tão longe, — Draco emendou. — Você é definidamente gay. Acho que depois de alguns beijos você vai ver. — Draco considerou o assunto com mais cuidado. — Eu suponho que você pode me chupar, se quiser.

Potter finalmente parou de corar; Draco tinha esquecido como Potter parecia sem um rubor decorando suas bochechas. A palidez não combinava com ele.

Potter lentamente levantou a mão na frente dos olhos de Draco novamente.

— Quantos-?

— Dois! — Draco disparou. — Você está levantando dois dedos. Por favor, pare com isso. O que isso significa?

Potter deu de ombros e baixou a mão. — Você é insano pra caralho. — Disse ele com convicção.

— Não, estou apenas entediado. E acho que alguns beijos e um boquete me animariam e me divertiriam. Prefiro fazer isso do que ficar olhando para o pergaminho pelas próximas duas horas.

The Ties That Bind Us | Drarry Onde histórias criam vida. Descubra agora