Capitulo 9

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Estava agora no meu apartamento, já tinha dito aos meus pais que iria levar companhia comigo para o jantar de natal, e que essa companhia era feminina. A minha mãe tinha imediatamente sorrido e eu rira pois era uma coisa tão dela que não poderia ignorá-lo.

Vestira algo normal e prático. Umas calças preta e uma camisola de malha preta. Não costumava apreciar muito o natal pois sabia que apenas por um golpe de sorte tinha eu sido dos poucos afortunados a poder continuar a passar por ele.

Liam já me tinha mandado mensagens de feliz natal com uma fotografia dele, de Sophia e da menina deles que honestamente era linda. E não digo isto apenas porque é meu amigo. Todos os outros tinham mandado o costume, cumprimentos e um feliz natal.

Saía de casa, a brisa frisa atravessava o meu rosto a unica zona possivel dado a falta de roupa na mesma. Dirigia-me agora a casa de Daniela e pensava em como iria correr o jantar, sei como os meis pais eram com raparigas e especialmente quando decidiam apresentar-me filhas de casais amigos deles. Odiava. Acabava por vezes ter alguma coisa com elas, mas nunca durava muito.

Estaciono o carro em frente à  porta do prédio dela e saio do carro e toco à campainha e oiço uma voz que dizia "Espera!" acenava mesmo sabendo que ela nao me vira e uns minutos depois sinto ums braços à volta da minha cintura.

- Hauey! -a voz animada de Astrid soava aos meus ouvidos- A mamã vem já 

- Está bem pequena, está bem -ri e pego na mesma ao colo enquanto ela me dava um beijo demorado- E a mãe está bonita?

Assim que tinha feito aquela pegunta a porta abrira-se e ela ria olhando para mim.

- A sério que andas a perguntar essas coisas à criança? -olhava para mim revirando os olhos alegremente.

- E? -murmuro ao encolher os ombros- Estás bonita mesmo -sorri e beijo a tempora dela enquanto começava a caminhar para o carro com ela ligeiramente atrás de mim e a Astrid nos meus braços. Ela estava espantosa, com umas calças de ganga e uma blusa de lã. Abanava um pouco a minha cabeça. Fartava-me de ver mulheres assim, qual era o meu problema neste momento? Assim ou piores. Com piores refiro-me a nuas.

Sento a menina no banco de trás do carro e a mae dela senta-se no lado do pendura. Entro no carro e conduzo até à casa dos meus pais. O tempo é ainda uns 45 minutos, a pequena adormece e Daniela olhava o caminho quando agarro na mão dela.

- Os meus pais não te vão comer -solto uma pequena gargalhada ao vê-la e ela sorri-me.

- Não é isso que me assusta -sorriu e mordiscava o lábio inferior. Que sexy, porra! - E se... -ela inpirava fundo, assim como quem tinha medo de pensar sequer no que dizia- E se quando fores para a troap demorares muito a vir. E se, pior que isso... Já não te importares comigo. -a voz dela soava uma pouco fria, mas a verdade é que aquelas palavras arrepiaram-me. Não queria pensar nisso. Queria pensar nela, e queria pensar no meu corpo a agarrar o dela.

- Daniela... -suspirei fundo ao olhar o caminho e via que já estavamos perto da casa deles. - Daniela, vamos ser amigos, e eu não vou deixar de te ver a ti é à Astrid, ainda por cima estás no meu,  barra teu apartamento -solto uma gargalhada, tentando aligeirar o clima dentro do carro- Claro que te vou querer ver. -acenava levemente e apertava a mão dela- Agora, nada de coisas tristes está bem? -sorri largamente, entrando na propriedade dos meus pais.

- Esta casa é enorme! -ela riu, esquecendo um pouco aquele tópico. Ou, sendo ela, não o esqueceu de todo.

Após estacionar via a minha mãe à porta e saiamos do carro, com a Daniela a acenar nervosamente à minha mãe que tinha um sorriso trinta vezes melhor naquela cara. 

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⏰ Última atualização: Aug 28, 2015 ⏰

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