Um universo paralelo onde Helô e Stenio são casados e criam Drika (um pouco mais nova), que ironicamente é mais amiga da mãe que do pai.
Outra ideia aleatória hahaha espero que gostem!
**Façam comentários conforme forem lendo, é muito legal ler a reação de vocês a cada momento! 🤏🏻
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Eram oito da noite quando Helô passou em uma viatura numa rua movimentada. Era comum o movimento naquele horário visto que era uma sexta-feira e a rua tinha bares por todos os lados, ela inclusive frequentava alguns daqueles com o esposo e a filha.
Sentiu vontade de falar com eles, mas estava em operação e não podia mexer no celular naquele momento. A filha já havia avisado que sairia com as amigas e Stenio estava responsável por levá-la até o local. Era a forma que Helô tinha encontrado para as brigas diminuírem - visto que o advogado tinha dificuldade em aceitar a maioridade da filha e não saía do pé dela.
Uma hora depois, quando voltava pelo mesmo caminho, não pôde acreditar no que estava vendo. O bar de esquina estava ainda mais lotado e não tinha nada que atrapalhasse a sua visão ali.
Stenio sentado em uma mesa rodeado de mulheres, bebendo e gargalhando. Quando apertou os olhos, viu a filha com um copo consideravelmente grande de álcool e sentiu o sangue ferver.
Sabia que Drika bebia (e muito). Mas só pensava na negligência dos dois em se alcoolizar sabendo que alguém precisaria dirigir. Confiava bem mais na filha no volante que nela, inclusive. E pensar em álcool, carro e os dois em um possível acidente ou confusão a deixou irracional.
Pediu pra pararem ali e saiu do carro com o sangue fervendo. Não pensou nem em esconder o distintivo, seguindo cega até o marido e a filha.
Quando se aproximou mais, percebeu que quem estava perto de Stenio na mesa não eram só as amigas da filha, mas também a mãe de uma delas.
Ouviu quando um amigo da filha - que conhecia - praticamente gritou a frase típica: xiii, a rota chegou!
Recebeu o olhar surpreso e animado da filha - enquanto Stenio a olhava assustado e também surpreso.
- Mãe! Não acredito que veio! - a morena falou alto abraçando a delegada que não conseguia disfarçar o tamanho da raiva que sentia.
- Vai trocar esse balde de bebida por uma taça de drink normal antes que eu mude de ideia, Drika. - foi a única coisa que falou antes de ouvir a filha resmungar e se afastar.
Sentiu os braços de Stenio em seu corpo e desvencilhou, brava.
- Meu amor, viu nossas mensagens?!
- Que mané mensagens! O que vi foi tu todo solto no meio desse bando de mulheres enquanto eu trabalho! - ela esbravejou - E bebendo! Sendo o irresponsável que é, se enchendo de álcool junto com a filhinha! O que é, Stenio?! O que passa nessa tua cabeça oca?! - Helô continuou praticamente gritando, empurrando a cabeça do esposo com o dedo indicador.
- Ai, Helô! O que é digo eu, né?! Vim trazê-la e decidi ficar, te mandamos mens - ela o interrompeu.
- Não venha querer justificar o injustificável! - praticamente gritou - Tu sabe que está errado, os dois se enchendo de álcool com o carro parado do outro lado da rua.
- Vamos pra casa, conversamos lá. - Stenio falou percebendo que as pessoas em volta bisbilhotavam a cena. Deu um olhar trezentos e sessenta e avistou a viatura próxima, bem como alguns olhares curiosos.
Uma delegada em um bar brigando com um homem. Não viu nem a sombra de Drika, que se afastou assim que percebeu os ânimos da delegada.
- Voltando pra delegacia. - ela avisou e saiu andando.
