Oi, gente! Quanto tempo! Vivo cheia de ideias e sem tempo de escrever, mas vou tentar (mesmo que sejam capítulos pequenos). Espero que gostem e comentem ❤️
___________________________________Já passava das duas horas da madrugada quando Heloísa voltou para o quarto completamente nua, segurando uma garrafa de água e outra de vinho.
Assistiu o olhar de Stenio a despir até a alma. Sorria satisfeita pela performance de alguns minutos atrás, quando deixou o ex marido de pernas bambas após o oral que havia dado ainda mais sede de sexo com ele pelas próximas horas, dias, meses...
Às vezes era difícil lidar com a química que eles tinham. Difícil porque além de tudo, se amavam. Porque apesar de não se darem bem na convivência como um casal, se davam muito mais que bem como um ex-casal vivendo de recaídas.
E pra piorar, Stenio era a sua melhor companhia. Ninguém a conhecia tanto quanto ele, ninguém era capaz de ser uma companhia muda nos dias em que ela só precisava de uma presença como ele o fazia. Ninguém ia tão fundo nas bagaceiras com ela quanto ele. E no fim, ninguém cuidava dela melhor que ele.
A junção de todos esses fatos resultava neles.
Resultava na química insuportável que eles carregavam. Resultava em horas e horas de um sexo que eles só encontravam um com o outro.
E Heloísa escondia bem melhor que ele, mas seu ego ia às alturas sempre que isso acontecia. Sempre que eles se usavam com tantas coisas envolvidas que o resultado era esse: pernas bambas e exaustão.
E sede de mais.
- Devo me preocupar com essa bebedeira toda? - Stenio perguntou enquanto ela enchia a taça de vinho.
- Desde quando tu se preocupa com quantidade de álcool ingerido, meu querido? - devolveu a provocação e ele riu, a cercando por trás e beijando os ombros nus.
- Desde quando a alcoólatra tem sido você, meu amor. - Helô encolheu os ombros pelos arrepios causados pelo jeito que ele a chamou combinado com alguns pares de beijos.
- Ah, Stenio... - ela sussurrou forçando o sotaque - Vinho não conta... nem começa.
- Como você quiser, do jeito que você quiser... - Stenio continuou provocando com sussurros e beijos enquanto a delegada deixava escapar alguns gemidos.
Continuaram naquele clima de beijos e murmúrios enquanto bebiam vinho na cama bagunçada pós-sexo. O advogado sabia que a mulher por quem era extremamente apaixonado só podia estar embriagada de desejo e álcool pra não se importar com aquela cena. Vinho na cama.
Se perderam na madrugada entre conversas e beijos, até o momento em que Heloísa não aguentou mais.
- Lembra daquele dia que você ficou puta, Helô?! - Stenio lembrava da cena gargalhando. Ela riu do jeito bêbado dele.
- Qual dos, né?! Porque tu não me fez raiva um dia só não. - falou enquanto acariciava o peitoral forte dele. Estavam sentados frente a frente, nus, quase no colo um do outro.
Sabiam que estavam envolvidos em um jogo de sedução de quem seria o primeiro a querer tudo de novo, e apesar de saber que não tinham rodeios em assumir que queriam mais, era excitante manter-se naquela atmosfera até o tesão falar mais alto.
- Aquele dia daquela delegada... não estávamos juntos, mas fomos naquela festa da Laís e aquela mulher surgiu, brotou do chão e não largava do meu pé. - Helô deu um sorrisinho de lado, mas não achou graça. Revirou os olhos enquanto o abraçava pelo pescoço, aproximando ainda mais as suas cinturas.