Gente, voltei!!! Me perdoem pela demora, preciso confessar que sou PÉSSIMA em me comprometer com atualizações/continuação. Vocês vão ver a prova disso no decorrer da leitura.
Estava tudo ótimo até eu sentir a pressão de que PRECISAVA postar a segunda parte e então ficou uma bosta kkkkk. É por esse motivo que infelizmente não vou continuar escrevendo a fic que eu postei no spirit, me perdoem :(
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Heloísa despertou sentindo-se renovada. O quarto ainda estava escuro e gelado, como gostavam de dormir. Não demorou muito pra raciocinar que o seu corpo estava nu e sentir o esposo ao seu lado. Inclinou-se e apoiou em seu peitoral forte, traçando as unhas e sorrindo.
O advogado ainda estava em um sono profundo, ela não sonhava que ele tinha saído de casa no meio da noite pra buscar a filha. Como era de se esperar, quando percebeu que a mãe estava dormindo, Drika sumiu. Não respondia e nem atendia as ligações do pai, por isso, a fim de evitar um escândalo, pegou o carro e foi buscá-la.
Voltaram discutindo, Drika era tão teimosa quanto a mãe. Não aceitava ouvir não dele, não aceitava que a palavra ou ordem final na vida dela viesse dele.
Depois de se certificar que a filha estava bem para dormir, Stenio juntou-se à esposa.
Sentindo o corpo dele mais quente que o seu, Heloísa se aconchegou e fechou os olhos na intenção de dormir por mais uma hora, ou só aproveitar aquele contato por alguns minutos.
Mas eles tinham uma filha.
Precisou levantar rápido quando ouviu Drika batendo em sua porta porque não queria que o esposo fosse acordado. Procurou um robe e vestiu, indo atender o chamado da filha.
- O que é isso? Vai acordar teu pai! - Helô murmurou e fez uma careta ao ver o estado dela - Anotou a placa do caminhão que passou por cima? - ela falou rindo.
- Para, mãe. Tô de ressaca, não tem nada pra comer nessa casa!
- E eu tenho cara de cozinheira, agora? De restaurante? - perguntou ainda implicando.
- Não, mas bem que podia me levar - ela falou com a voz carregada de manha, Heloísa negou com a cabeça - Ou pedir, por favor!
- Tu não veio me acordar pra eu ligar num restaurante e fazer o teu pedido, Drika.
- Não, podemos ir juntas. Ainda estou me sentindo bêbada, não posso dirigir! - ela justificou e Helô suspirou.
- São onze da manhã, minha querida. Mas vai tomar um banho, quando teu pai acordar podemos ir.
- Meu pai vai dormir o dia inteiro! Eu estou com fome!
- Então tu desce e toma café, se vira! Não vi essa dependência toda ontem naquele bar! - Helô falou perdendo a paciência.
- Não precisa me chamar quando sair pra almoçar! - Drika falou irritada e saiu batendo os pés pelo corredor. Ela observou a cena e desejou por um segundo que a filha não fosse tão parecida com ela, mas era. E num nível ainda pior.
Voltou para o quarto e trancou a porta antes de seguir para o banheiro. Quando percebeu que Stenio ainda dormia, entendeu tudo. Ele era preguiçoso e gostava de dormir o máximo possível sempre que podia, mas não era normal ele estar naquele sono profundo mesmo após ela ter saído da cama e conversado com a filha na porta.
Suspirou seguindo para o closet e vestiu um conjunto surrado de ficar em casa composto por um short e uma camiseta mais larga, que ela havia furtado de Stenio.
Seguiu para a cozinha e começou a preparar o café da manhã deles. Não era a melhor pessoa a fazer isso, mas Creusa estava viajando e havia a ensinado como fazer um café da manhã sem erros. Ingredientes já prontos, frios, café da máquina e as besteiras que Drika aproveitava pra comer sempre que podia.
