Normani sorriu ao sentir o ar quente bater no seu rosto. Ela sentiu cada parte do seu corpo arrepiar-se ao olhar a quantidade de pessoas andando pelas ruas; não era isso que ela estava esperando, afinal. Seus olhos castanhos procuravam uma figura conhecida, mas não conseguia achar a cabeleira ruiva com que estava tão familiarizada.
Mani havia acabado de voltar do seu tour pela América do Sul, um lugar maravilho, na sua opinião. Depois de seis meses, ela resolveu voltar para os Estados Unidos e continuar a fazer faculdade de administração – que, até então, estava trancada. Mas isso só aconteceu pela grande insistência de seus pais que estavam a ponto de deserda-la, apenas pelo fato da morena não cumprir os negócios da família. Sua família era formada por advogados e apenas isso; porém, quando ela bateu o pé falando que não iria fazer esse curso, apareceu um obstáculo árduo para todos os integrantes. Ela queria fazer dança – viajar por vários países e dança em teatros famosos –, mas seus pais queriam que ela fizesse algo que a desse um futuro garantido. Na verdade, eles simplesmente não acreditavam que uma pessoa tão desorganizada conseguiria fazer tal coisa.
– Mani Bear, meu bebê! – Ela escutou uma voz feminina a chamar e sorriu ao virar para o lado.
– Becca! – Normani gritou de volta, fazendo algumas pessoas a encararem enquanto a mesma corria em direção a sua melhor amiga.
Sim, melhor amiga. Normani e Rebecca sempre forma muito chegadas, desde que ela havia se mudado para Houston quando era mais nova. Rebecca era sua vizinha – a janela do quarto de Normani ficava ao lado da de Rebecca –, e, consequentemente virou sua melhor amiga. A ruiva era alguns anos mais velha que Mani; uma tinha vinte e três e a outra vinte e um. Normani se lembrava claramente dos dias de verão em que ela literalmente pulava a janela do seu quarto e entrava no de Rebecca porque seus pais estavam discutindo sobre trabalho. Também lembrava de quando ela e Rebecca fingiram que estavam doentes e, assim que seus país saíam para trabalhar, elas pegavam o carro enferrujado do tio de Rebecca, para passear pela cidade.
– Eu senti tanto sua falta, amor. – Rebecca disse, apertando Normani em um abraço de urso.
A morena sorriu largamente, um sorriso que quase não cabia em seu rosto. Seus braços estavam no pescoço de Becca, forçando a ruiva a manter o abraço. Mesmo que ela não quisesse, podia sentir o cheiro do perfume de Rebecca – algo normal, mas que sempre fazia-a lembrar de casa.
– Eu também senti saudade, Becca. – Ela falou baixinho e fechou os olhos, tentando ignorar os olhares tortos de algumas pessoas. – Como vão as coisas com Lauren, hein? Ela já providenciou a aliança?
Rebecca se afastou da amiga e corou levemente, abaixando a cabeça, ainda com os dedos entrelaçados com os de Normani. Sua amiga sabia que isso sempre acontecia quando ela queria evitar algum assunto.
– Ela ainda não te propôs? Puta merda, Rebecca Miller, já faz quase dez anos! Eu vou comer o cu dessa vagabunda. – Normani gritou e soltou da mão da amiga bruscamente, fazendo-a arregalar os olhos.
– Você pode ser menos escandalosa, por favor. – Uma brisa bateu, fazendo com que os cabelos laranjas de Rebecca batessem em seus lábios e ficassem grudados devido ao gloss. – Tenho certeza que Lolo deve ter seus motivos para não ter feito isso ainda. Estamos levando as coisas com calma, devagar.
– Meu amor, devagar vai ser meu pau quando entrar naquela boceta arrombada. Como você pode ser tão cega, Rebecca? Vocês já moram juntas há três anos e namoram há seis; é praticamente como se vocês já estivessem casadas. – Normani prestes a explodir, ela não podia acreditar nisso. – Ela está te enrolando.
– Eu amo ela e ela me ama, isso que importa. Um papel não vai mudar nosso relacionamento.
Normani rolou os olhos e cruzou os braços contra o peito.
– E onde a Srt. Jauregui está agora? Sempre pensei que vacas fossem mais receptivas... Acho que essa deve ser uma exceção.
– Normani! Primeiro: Sua frase não faz sentido. Segundo, você pode parar de falar assim da Lauren? Eu agradeceria muito se não tentasse matá-la durante a noite ou se não coloque veneno na comida. Terceiro: Ela está cuidando da nossa convida, Camila.
Normani queria berrar como sua amiga era burra e também queria ir para a casa de Lauren fazer um enorme escândalo. Mas ela não fez isso, mesmo que quisesse muito. Ela valorizava muito a felicidade de Rebecca, e, mesmo que ela sentisse um tiro na barriga a cada vez que admitisse, só Lauren conseguia fazer a ruiva feliz.
– Eu acho que posso tentar ser legal com ela por alguns meses.
– Ótimo. – Rebecca deu alguns pulinhos e bateu palmas. – É tão bom te ter de volta, baby.
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olá babygirls!!,,
desculpa pela demora é que eu tenho umas trocentas mil fanfics pra escrever dai eu me enrolo toda.
A REBECCA É A DO GIF LÁ EM CIMA OK?OK
e eu postei a playlist no spotify – pra quem não lembra é aquela lá da fic. dai se vocês quiserem dar sugestões é só falar ai que eu coloco.
o link é esse aqui >> https://play.spotify.com/user/marieanne5sos/playlist/3KMI7r67jxWuwRYKDlqp3B
vai ser o primeiro comentário também, porque é ruim pegar link aqui.
beijo cocotas, amo vocês.
xoxo mari
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Fire And Gold
FanfictionÉ tão clichê dizer que os opostos se atraem, mas o que posso fazer se aquela garota que ia contra todos os meus princípios e virtudes, me fez acender uma chama dentro de mim ao qual eu desconhecia? Era insano pensar que poderia haver algo entre nós...