DIA 16

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A CASA


Do lugar onde eu cresci

Hoje só há pó e lembranças!


A porta aberta convida estranhos a entrar.

Das janelas quebradas há olhos que observam.


O ranger do assoalho a cada passo.

Seu estado deplorável!


Oh, velha casa da minha infância!

Quantas memórias guardas em tuas paredes?

Quantos risos e quantos sonhos ouvistes e guardastes como uma confidente?


Suas ruínas se mantém de pé.

Resistindo às ações do homem e do tempo.

Se um dia deixares de existir,

Saberei que minha existência

Encontra-se perto do fim.


Lima Janvier

DIAS DE OUTONO Pensamentos e sentimentos escritos jamais ditos.Onde histórias criam vida. Descubra agora