O amor é capaz de mudar?
Berilo Reese é o vice-presidente da Reese's Company, mas ser um playboy cafajeste é sua melhor definição. Mulheres diversas, finais de semanas agitados, bebidas e sexo sem compromisso... Para ele o amor é algo que passa lon...
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Berilo está olhando-me com a preocupação exalando em seus olhos e sinto meu coração doendo...
- Sra. Potter? – Ele pergunta e vejo quando seus olhos encontram os meus, meio que arregalados e choro ainda mais, ele entrelaça seus dedos junto dos meus e aperta minha mão. – Qual hospital? – Pergunta.
Abaixo minha cabeça sentindo-me péssima, sinto os olhares de todos em mim e não tenho coragem de encará-los, não depois de ter mentido durante anos para eles. Depois que fui contratada pelo Reese's, nunca mais toquei no assunto da minha mãe com eles, então todos simplesmente tiraram suas conclusões, provavelmente vendo o quando ficava incomodada com o assunto, tornou-se um dos assuntos proibidos, igual quando o assunto era a família do Alexie.
Sinto quando puxam minha cadeira e logo Berilo aparece em minha frente, desvio o olhar novamente não conseguindo o encarar.
- Jessy...
Ele me chama e o ignoro, não querendo e nem conseguindo o encarar.
- Jessy... – Berilo me chama novamente e pega minha mão entrelaçando nossos dedos e o encaro. – Você está bem?
Assinto enquanto tempo limpar as lágrimas no meu rosto e me levanto, soltando sua mão.
- Preciso ir...
- Vou levar você. – Ele afirma se pondo de pé ao meu lado e nego com a cabeça na mesma hora.
- Não...
Minha voz sai meio desesperada e vejo quando ele cerra os olhos para mim e se aproxima de mim, pegando novamente minha mão.
- Não vou deixar você sozinha.
Não é uma boa ideia, minha mãe vai me matar, mas estou tão cansada de esconder isso que apenas assinto no mesmo segundo em que Berilo me puxa para os seus braços e o abraço com toda a força que tenho, ele acaricia meus cabelos falando que tudo ficará bem e assinto me afastando dele. Meus olhos se fixam nos meus amigos que me olham meio que sem entender nada e desvio o olhar sentindo-me envergonhada.
- Me desculpem... – Digo como um sussurro. – Ela não queria que vocês soubessem...
- Ela quem? – Pér pergunta e sinto quando uma lágrima molha o meu rosto e encaro minha melhor amiga.
- Minha mãe.
Noto a surpresa em todos os rostos familiares, encaro Berilo e ele está com os solhos arregalados e desvio o olhar sentindo-me pésima.
- Ela ainda é viva? – Cris pergunta-me chocada e assinto.
- Tudo bem... – Berilo diz saindo do seu transe e limpando sua garganta. – Depois conversamos sobre isso, agora precisamos ir para o hospital.
Assinto abraçando-me enquanto limpo as lágrimas que insistem em cair em meu rosto, Berilo abraça-me e sai me guiando pelo bar. Saímos pela porta principal seguindo até seu carro e ele abre a porta para mim, entro e me sento sentindo meu coração acelerado.
