Capítulo 26 - Verdade e escuridão.

484 55 20
                                    

Pisco algumas vezes olhando para o teto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Pisco algumas vezes olhando para o teto...

Puta que pariu, beijei o Joe.

Mais de um ano que não ficava com outra pessoa que não fosse o Berilo, e beijar o Joe só mostrou que estou completamente fodida para esquecer aquele cafajeste do caralho.

Berilo só confirmou quem ele realmente é, beijei o Joe apenas para o parar, para que ele não viesse para cima de mim, porque não estava e não estou pronta para olhar na cara dele e conversar com ele. A forma de o parar foi beijando o primeiro cara que estava na minha frente e assim fiz e fiz merda...

Nego com a cabeça ajeitando-me no sofá da minha sala como estou a mais de uma hora desde que dei um perdido no Joe e vim para casa, respiro fundo fechando meus olhos quando sinto as lágrimas nos meus olhos.

Ele...

O cara que amo olhando para as duas mulheres se beijando na sua frente.

Ele...

O cara que amo saindo com as duas mulheres da boate.

Ele...

O cara que amo saindo carregando tudo o que havia restado do meu coração.

Você me destruiu, Berilo Re...

As porradas na porta fazem com que abra meus olhos olhando para a mesma na mesma hora assustada.

- JESSY...

Escuto o grito mortal e raivoso e meu coração salta dentro do meu peito.

- SEI QUE VOCÊ ESTÁ AI, JESSY. – Berilo diz esmurrando a porta e tampo minha boca para que ele não me escute.

Sinto quando as lágrimas começam a molhar meu rosto e nego com a cabeça sabendo o quando sou idiota dele. Escuto um baque forte e logo vejo a maçaneta mexendo e meu coração acelera novamente.

- PORRA... – Ele xinga. – Jessy, você não é uma vagabunda, sei que não dorme com qualquer cara, sei que você está aqui e não com a porra do Joe, por favor, abre a porta, estou sem a chave...

As lágrimas descem pelo meu rosto enquanto continuo tampando minha boca para que ele não me escute desse lado, e nego com a cabeça enquanto sinto meu coração doendo dentro do meu peito.

- JESSY... – Ele grita e um soluço escapa de mim, e tampo ainda mais minha boca. – JESSY... POR FAVOR...

A sombra no corredor chama a minha atenção e vejo Marta olhando-me assustada e logo nego com a cabeça.

- EU NÃO TRAI VOCÊ. – Nego com a cabeça.

Como ele pode ser assim?

Por que ele quer me magoar tanto?

O que fiz para ele?

- VOCÊ ESTÁ REALMENTE ACHANDO QUE ESTAMOS EM UM ROMANCE PERFEITO QUE O MOCINHO SABE DA VERDADE E GUARDA PARA SI E SÓ FALA QUANDO ESTIVER OLHANDO NOS OLHOS DA MOCINHA, DEIXA EU TE PUXAR PARA A REALIDADE, JESSY... – Ele para de falar esmurrando a porta e salto de susto tamanho as porradas fortes que ele dá na porta. – EU NÃO SOU UM MOCINHO, SOU UM VAGABUNDO...

Amar Berilo ReeseOnde histórias criam vida. Descubra agora