O amor é capaz de mudar?
Berilo Reese é o vice-presidente da Reese's Company, mas ser um playboy cafajeste é sua melhor definição. Mulheres diversas, finais de semanas agitados, bebidas e sexo sem compromisso... Para ele o amor é algo que passa lon...
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Encaro a porta da sala do meu irmão enquanto batuco com meus dedos em sua mesa e ele me encara atentamente a cada segundo, provavelmente notando que estou a segundos de sair correndo daqui. Jaspe estava ontem no estacionamento da casa da Jessy e me segurou, enfiando-me dentro do carro e não me deixando ir atrás do infeliz do Joe Steve...
- Já estou liberado, chefe? – Pergunto e Jaspe continua apenas me encarando.
- O que você quer fazer? – Devolve-me a pergunta e suspiro.
- Ver se o Jake chegou para resolver as coisas sobre Maria, ligar novamente para a Jessy e descobrir se ela estava com Joe, porque se ela estava aí meu irmão...
- Não está liberado. – Ele afirma voltando a ler o documento em sua mão e bufo voltando a me sentar à sua frente.
- O que esse contrato tem de tão importante? – Pergunta e meu irmão me encara.
- Não é um contrato...
Franzo meu cenho e ele o joga sobre sua mesa bufando.
- É a ação na justiça contra o pai da Ania...
- Você o...
- Vou acabar com a vida dele, Berilo. – Meu irmão afirma olhando nos meus olhos com ódio. – Não importa quanto tempo essa merda dure, vou. O. Destruir.
Meu irmão afirma pausadamente e assinto engolindo em seco com a intensidade de suas palavras.
- E como está?
- O advogado dele está recorrendo dizendo que 51% é pouco para que eu acabe com a porra da empresa de merda dele...
- E?
- E que vou continuar, não me importo que perca mais dinheiro com advogado do que vou ganhar vendendo aquela merda, preciso apenas o deixar fodido...
Meu irmão volta a olhar para o contrato em sua frente e fico alguns segundos ali o encarando e respiro fundo.
- Já posso ir? - Pergunto após alguns segundos.
- Não... – Responde sem me olhar.
- Jaspe, tenho 26 anos, você não manda em mim...
- Estou tentando te ajudar, ingrato do caralho. – Jaspe diz olhando-me e reviro os olhos.
- Sim, senhor ajuda, já posso ir?
- Sossega o pau...
Meu celular começa a tocar e o pego vendo que é uma mensagem e sorrio na mesma hora que encaro meu irmão lhe mostrando meu celular.
