O amor é capaz de mudar?
Berilo Reese é o vice-presidente da Reese's Company, mas ser um playboy cafajeste é sua melhor definição. Mulheres diversas, finais de semanas agitados, bebidas e sexo sem compromisso... Para ele o amor é algo que passa lon...
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Pocahontas do inferno, 1 anos e 4 meses que estamos nessa.
Nessa de: Não gosto de você, Berilo... Mas grito a porra do seu nome quando estou delirando embaixo de você uma vez na semana.
Essa mulher...
Jessy Potter, vai me enlouquecer.
Ela vai acabar com a minha vida, e tenho certeza disso.
Pisco algumas vezes me trazendo de volta a realidade e solto o ar fortemente pela minha boca a vendo sair pela porta do restaurante com seu celular em mãos.
Calma.
Vou explicar todo.
A maldita Jessy entrou na minha vida como a porra de uma ventania quando nós pegamos a primeira vez na inauguração da Reese's Jewel que aconteceu a mais de 1 ano e desde então estamos nessa. A gente se encontra, uma vez na semana para ela destilar todo seu ódio em cima de mim e transamos como loucos durante algumas horas, então ela logo pega suas coisas e sai pela porta como se nada tivesse acontecido, e eu sigo com minha vida...
Fingindo que nada acontece entre nós dois.
Encaro Jaspe que cerra os olhos para mim e sorrio abertamente pegando o primeiro copo que acho na mesa e logo o virando na minha boca descobrindo ser sprite e faço uma cara de nojo enquanto o vejo cerrar ainda mais os olhos para mim e decido me levantar.
Acho que de alguma forma Jaspe é o único que desconfia do que acontece entre a gente.
- Vou ao banheiro, família. – Aviso me retirando e não espero as respostas, já caminhando em direção ao banheiro e entrando no mesmo.
Debruço-me sobre a pia abaixando minha cabeça enquanto as malditas memorias berram dentro dela...
- Jessy? – Pergunto entrando na porta do motel que a trouxe a alguns dias.
Hoje faz exatamente 3 dias que ficamos a primeira vez, mandei várias mensagens para a porra da mulher e ela me ignorou em todas elas, até que recebo uma resposta:
- Jessy? – A chamo novamente quando vejo o quarto em um completo breu.
Viro-me para o interruptor e levo minha mão até ele, no intuito de acendê-lo.
- Não faz isso. – Sua voz soa me fazendo subir meus olhos na mesma hora em sua direção e ver a sombra dela no canto do quarto e sinto um sorriso surgindo no meu rosto, dou um passo em sua direção. – Não. – Ela diz firme. – Senta-se na cama, Berilo.
