Além do contos de fadas, a mulher da capa vermelha.

Capítulo 11

Lobo Narrando,

A tarde com Ravena foi massa eu gostei pra caramba em ter ela assim, mas ela sempre dizia coisas com duplo sentido e não era com sacanagem eu queria desvendar descobrir o que aconteceu com ela, o que ela esconde quero sei lá ajudar ela.

Estava resolvendo uma treta que aconteceu entre os vapores quando meu rádio tocou o segurança da minha casa falando que escutou um grito dentro da minha casa e perguntaram se era pra entrar, disse que não pois a minha mulher estava lá e eu já ia.

Dei as ordens e subi na moto seguindo pra casa entrei correndo e tudo parecia normal mas quando entrei no quarto eu me apavorei ela sentada no meio da cama abraçada o proprio corpo enquanto passava a unha no braço e sangrava pra caramba pois no lençol já tinha manchas de sangue, eu fui até ela soltando seu braço devagar e abracei ela pedindo pra que ela se acalmasse o choro dela era desesperador misturado com dor ela me segurava forte e chorava compulsivamente, peguei ela no colo levando até o banheiro e sentei ela no vaso, peguei umas coisas de primeiros socorros que eu sempre usava quando me machucava em confronto e fui limpando o braço dela, a ferida estava bem feia e quando aplique remédio ela pareceu não se importar com a dor, depois de fazer um curativo eu fui troca o lençol e depois ajudei ela a voltar pra cama.

Ta mais calma, quer contar o que aconteceu.

Ravena: Tive um pesadelo.

Sempre tem pesadelos.

Ravena: Sempre que estou sozinha.

Não vou mais te deixar sozinha, sempre se machuca quando tem pesadelos?

Ravena: É uma maneira de aliviar a outra dor.

Quer conversar sobre isso?

Ravena: Não consigo.

Tudo bem, vou busca uma água. - E fui na cozinha pegar água e fiquei pensando eu a trouxe talvez por só querer ela pra mim, mas agora eu estou entendendo que a minha missão é outra eu preciso proteger ela.

So não sei do que ou de quem.