Ravena Narrando,
Sentamos na messa do lado de fora da sorveteria, ele foi busca o sorvete e eu fiquei ali observando as pessoas passando e me olhando curiosa, eu não sabia se devia cumprimentar ou só olhar mesmo, na dúvida eu não fazia nada ele voltou e eu tomei o sorvete tranquila ele me observava e ao mesmo tempo queria me desvendar, sei que ele tem muitas perguntas, mas eu não sei se um dia eu serei capas de responder alguma delas.
Ele me trouxe até em casa e antes de chegar uma moça veio com tudo pra cima de mim, ele logo entrou na frente impedindo que ela me acertasse eu olhei bem como era o rosto dela, e eu sentia o cheiro de sangue eu não deixaria passar, ela dizia que Lobo não dava moral a ela por causa de mim e eu nem fiquei pra ouvir, entrei em casa e logo depois ele veio querendo se explicar mas nem tinha porque, o que aconteceu na vida dele antes de vim morar aqui só pertence a ele.
Ele foi fazer alguma coisa na qual eu nem escutei o que era, abri o armário e peguei o punhal que trouxe e minha capa vermelha, sai pelos fundos e fui na direção a onde aquela mulher tinha saído, era um beco sem saída ela estava sentada na porta lixando as unhas parei ao seu lado e a mesma se assustou ao ver a capa que cobria todo meu corpo e o capuz tampava meu rosto eu não tinha o que falar e nem pensar, apenas lhe acertei o punhal no coração e sorrir ao ver seu sangue descer, eu aprendi a ser assim não permito que falem de mim uma segunda vez a primeira já é o suficiente para o cheiro de sangue surgir, e enquanto eu não senti eu não estou satisfeita.
Depois de ver ela dar seus últimos suspiros eu voltei pra casa, em mais um dia normal por aqui.
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Ao mesmo tempo que é doce é medonha.
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Além do contos de fadas, a mulher da capa vermelha.
RomantizmRavena doce e solitária aprendeu sozinha a se virar para sobreviver, não muito distante da pequena cabana em que ela morava na mata de trás da comunidade do Lobo, ela não deixava ser vista e sempre que precisava sair era coberta por sua longa capa v...