bring me to my knees, make me testify

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You bring me to my knees, you make me testify

You can make a sinner change his ways

Open up your gates cause I can’t wait to see the light

And right there is where I wanna stay

Liam tem lidado com muita merda nas últimas semanas, incluindo ser espancado por dois colegas de time; quase transformar na frente da classe toda; encontrar um corpo sem rosto no esgoto, que faz com que as pessoas sintam um medo inimaginável; e não conseguir salvar as vidas de duas pessoas que ele conhecia desde o ensino fundamental.

Então, Theo não tem sido a primeira coisa em sua mente. Nem a segunda. Talvez nem mesmo a terceira. Mas, mesmo assim, nas semanas desde seu... encontro na caminhonete, Theo tem sido um pensamento constante e ranzinza no fundo de sua mente. Antes de tudo o que aconteceu com Brett e Lori, ele até partiu em outra “patrulha”, insistindo para si mesmo que não era apenas uma desculpa para ver Theo novamente, ignorando a pontada de decepção quando ele não conseguiu encontrar nada. Nem um vislumbre de sua caminhonete, nem um indício de seu cheiro, nem uma única visão de seu rosto desagradável que irrita Liam sem fim.

E agora, depois de Brett e Lori... bem, Liam tem todos os motivos para acreditar que Theo está morto. Ele não sabe o porquê desse o pensamento o incomodar tanto. O porquê dele ficar na cama à noite, repetindo visões de Theo deitado indefeso em seu carro, sendo baleado por caçadores. O porquê dele ter que resistir ao desejo quase todas as noites de sair pela janela para tentar encontrar Theo. O porquê dele estar tão preocupado, quando a explicação mais provável é que Theo simplesmente fugiu da cidade e abandonou todos eles. O porquê esse pensamento de nunca mais ver Theo faz suas entranhas se contorcerem desconfortavelmente. 

Que seja. Eles estão melhores sem ele. Especialmente com tudo o que está acontecendo com Quinn, Jiang e Tierney, ele não tem tempo para se preocupar com a possibilidade de Theo estar em perigo ou morto, de uma vez por todas.

Então, é claro, seus planos são atrapalhados quando Theo aparece na delegacia: vivo, bem e tão irritantemente atraente (e um filho da puta) como sempre. Sua reação ao ver Theo é, na verdade, oferecer para matá-lo — apenas meio sério, porque, por algum motivo, ele realmente não quer ver Theo morto. Contudo, Liam realmente acha que é capaz de estrangular Theo por desaparecer por semanas sem sequer uma palavra depois de terem—bom.

Ele pensa por um momento que Monroe e seu bando de psicopatas assassinos podem fazer o trabalho em seu lugar, mas o Xerife reaparece e ordena a todos para recuarem. Liam ainda está ansioso por uma briga, adrenalina correndo em suas veias, e quando Theo cruza olhares com ele do outro lado da sala (o verde penetrante tão irritantemente lindo como sempre, mesmo sob a terrível iluminação fluorescente), ele imagina o quão satisfatório seria sentir o nariz de Theo quebrando sob seu punho — ou, de preferência, como seria bom afundar suas presas no pescoço de Theo novamente enquanto ele o golpeia com o punho.

Theo parece tomar o aumento de seu batimento cardíaco como uma indicação de que ele está prestes a perder a paciência e socar alguém; em vez de uma indicação de que Liam está pensando em rasgar o moletom de Theo em pedaços com os dentes. Os olhos de Theo se estreitam e ele se aproxima de Liam, agarrando seu braço e arrastando-o para o banheiro.

O calor da mão de Theo, mesmo através do tecido de seu suéter, distrai o suficiente para que ele não tente fugir do aperto de Theo. Alguma parte do cérebro de Liam já calculando quanto tempo levará até que alguém venha procurá-los, o quanto eles poderiam fazer antes que isso aconteça.

E, então, Theo diz, “Monroe não vai parar,” instantaneamente puxando a mente de Liam de qualquer ideia. “Nada que dissermos vai com que eles entrem em seus carros e vão embora. Aqueles dois burros mataram caçadores.”

with your hands around my neck || ThiamOnde histórias criam vida. Descubra agora