5. Rio do Caos

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"Quem me dera, ao menos uma vezExplicar o que ninguém consegue entender

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"Quem me dera, ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender.
Que o que aconteceu ainda está por vir,
E o futuro não é mais como era antigamente."
— Índios, Legião Urbana.


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Dia 13 de Setembro

— O que é isso? — Perguntei animado e ao mesmo tempo extremamente confuso com aquele tanto de kaiabís nas mãos de Havilah e Hueningkai.

Já estávamos a poucos metros do ty e da divisa da floresta. Era possível enxergar algumas partes dele através das muitas árvores, plantas e ninfas que sobrevoavam por aquela área. Tinha que admitir – mas só de vez em quando – que as ninfas por serem mais furtivas eram muito úteis fazendo a segurança da nossa ka'a. Mas não deixavam de serem umas insuportáveis e sem educação.

— A pergunta certa é: o que vocês estão fazendo aqui?! — Exclamou Seokjin extremamente indignado e colocando as duas mãos na cintura, atrapalhando meus pensamentos. — Eu disse para o Jackson trazer nossas vestimentas, e não vocês! Aquele aqúáima¹, jaguara² de uma figa! Se pudesse pegava uma atauúba³ e enfiava bem no meio-

— Ei, ei, py'agwapy¹ Seokjin, py'agwapy. Eles não tem culpa do Jackson ser um irresponsável — Tentei apaziguar os ânimos do meu amigo enquanto ele olhava pras as outras duas lendas mais novas como se quisesse acabar com elas bem ali.

— É, nós não temos culpa! — Concordou comigo Hueningkai, balançando sua cabeça de forma frenética e tentando se esconder atrás de Havilah.

O que era bastante engraçado e logo me fez segurar o riso, porque Hueningkai era bem mais alto que ela.

Todos na floresta sabiam da ira e dos poderes de Havilah, ela realmente era uma ótima segurança. Ninguém ousava tirar sua paciência, nem mesmo Jackson.

E olha que ele já tentou muitas vezes...

— É Jin, vai com calma — Disse Havilah se aproximando e entregando a pilha que carregava para Boitatá. — Jackson não disse que era uma missão importante nem nada do tipo, só pediu para a gente te entregar esses kaiabí².

— Nem sabíamos que Curupira estaria aqui — Confessou Hueningkai, enquanto também me entregava aqueles kaiabí. Mas, diferente da garota, ele me entregava um por um com bastante cuidado e com um olhar curioso sobre mim.

Eu apenas lhe dei um sorrisinho e uma piscadinha. Ele logo engoliu em seco e voltou a ficar próximo de Havilah depois de me entregar aquilo tudo. Soltei uma gargalhada sucinta da reação dele, nem parecia que era o tão temido lobisomem dos abá.

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