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Vai desculpando aí se tiver erro.

Sana pov.

Eu estou tão feliz que é impossível dizer em palavras.

Na glória de Deus, Tzu vai falar com uma moça que faz casamentos e eu não vou me cansar.

Nenhuma das meninas vieram nos visitar, ok que eu adoro elas, mas as vezes não tanto.

A noite ontem foi repleta de carinhos dado por Tzuyu que não queria me largar dizendo que eu estava fofa. 

Minha bunda está bem melhor. Graças a minha teimosia isso aconteceu. Se eu tivesse ficado de bico fechado, eu não teria sido castigada. Mas fazer o que né?  (N/A: pois é, acho bom.)

— Vem comigo. Sannie! – Implorou Tzu que portava uma camisa social preta e uma calça jeans. Em seus pés um par de botas.

— Você as vezes pode ser um pé no saco em. Que merda. Espera eu me vestir agora. – Fui para o quarto e coloquei um vestido, um sapato.

Fiz uma maquiagem básica e tudo ok. Menos meu cabelo, parecia que eu tinha visto uma alma penada. Demorei uns dez minutos para ajeita-lo no secador.

— Finalmente. Achei que eu tivesse de ir lá no quarto, e te puxar pelo cabelo. – Falou me olhando emburrada.

— Quer que eu volte lá pra cima de novo? Isso me parece uma boa idéia. – Antes de fazer menção de ir. Ela segura meu braço, me dá um selinho e saímos de casa.

Andamos devagar, Tzuyu disse que o lugar era bem conhecido.

[....]

Quando chegamos, pensei que  o lugar era mais divertido. Não, um barzinho de quinta.

— Aqui Tzuyu! – Falou uma mulher belíssima. Ela trajava um sobretudo um pouco aberto. Mas não dava para ver nada mais além disso.

— Olá Tifanny. – Educadamente Tzuyu saudou.

— Essa deve ser sua namorada? – Perguntou de repente me olhando da cabeça aos pés.

— Sim. Minha noiva. Vamos casar também. Mas como eu falei, só quero para a minha amiga. 

— Parabéns. Sentem-se. – E acabou com elas discutindo qual seria as flores, as coisas, o bolo...Enquanto eu estava com cara de cu sem fazer nada.

[....]

Quando terminou, eu fiz questão de Tzuyu saber que eu estava entediada com toda aquela conversa.

Pelo menos torrei uma grana dela comendo besteira. Vou te que parar com esses maus hábitos.

— Você nem fez nada. E comeu muito. – Disse enquanto andávamos de mãos dadas na rua.

— Foda-se? Não fiz nada, mas eu estava entediada. – Falei não ligando pra nada do que ela disse.

— Você não chamava tantos palavrões Sana. – Reclamou.

— Vai se foder Chou. Me deixa em paz. Você tá parecendo aqueles homens nojentos e escrotos, que dizem que é feio mulher falar palavrão, é feio beber. E uma porra toda. Bando de idiotas. – Soltei sua mão e fui andando na frente irritada. Mas não sabia com o quê. Talvez fossem aqueles olhares que a tal Tiffany estava dando a Tzuyu.

Eu não sou uma descontrolada, eu sei esconder quando estou com ciúmes. Já Tzuyu não. Só falta querer espancar e matar a pessoa a sua frente. Mas eu não deixo por motivos óbvios, se eu realmente deixasse, ela mataria mesmo.

— Sannie! Volta aqui! Amorzinho! – Ouvi passos rápidos atrás de mim e só ouvi o baque do corpo dela junto do meu, seus braços rapidamente abraçaram minha cintura. E isso tudo no meio da rua. Mas ninguém estava dando a mínima. Na glória de God Jihyo.

— O que eu fiz? Eu fiz algo errado? Algo que não gostou ou te desagradou? Me responde amor, por favor. – Tzuyu estava quase desfalecendo alí na rua. Eu estava querendo rir mas me controlei ao máximo.

— Nada. Não aconteceu nada. Agora vamos para casa. Quero tirar um cochilo. – Falei e seguimos de mãos dadas novamente. Estávamos já vendo a nossa casa.

— Depois do cochilo. Vai ter aquilo de novo? – Perguntou chacoalhando as sobrancelhas.

— Não. Anda logo Tzuyu. Ou eu vou te dar um tapa na sua cara. – Ela abriu o portão e depois a porta e nós entramos. Mas ela logo soltou essa:

— Por que nunca bateu então? Eu deixaria. – Sorriu de lado. (N/A: eu tbm deixaria.)

— Até depois amor. Se quiser se juntar a mim, venha comigo. – Claro que não demorou para ela vir comigo para o quarto. Como estava tudo fechado, era só ligar o ar-condicionado e xau. Coisa que ela fez rapidamente.

Deitei na cama e ela ficou atrás de mim. Fizemos a conchinha, mas antes ela me deu um breve beijo.

[....] 

Não sei que horas eram. Nem olhei no relógio. Só sei que saí em disparada para o banheiro vomitar.

Senti quando Tzuyu fez um coque em meu cabelo com as mãos. Mesmo um pouco fraca, eu consegui levantar e escovar os dentes. Mas Tzuyu estava de olho em tudo.

— O que aconteceu? Você tá doente? Comeu algo que te fez mal? Eu tô preocupada Sana, você comeu umas besteiras hoje! – Falou me abraçando. Foda-se. Vou falar que tô grávida e mostrar o papel que a médica me deu dizendo a confirmação.

— Não se preocupe amor. Isso são efeitos da gravidez.

— Espera! De novo isso? – Saí em disparada do banheiro, óbvio que mandei ela ficar alí, fui em minha bolsa, peguei o maldito papel e entreguei a ela sem dizer nada. Esperei pacientemente ela ler.

Ela leu e releu. Depois olhou para mim com os olhos cheios de lágrimas.

— Então é verdade!! Você vai ter um bebê!! Um bebê nosso!! Um filho ou filha Sannie!! – Me pegou no braço, foi rapidamente para o meio do nosso quarto e ficou me rodopiando nele sorrindo graciosamente.

— Estou tão feliz!! Vamos fazer uma festa!! Preciso comemorar!! Meu Deus!! Temos que comprar berço, cômoda, ou um guarda-roupa, roupas, fraldas, mamadeiras, lencinho humedecido, talco, chupeta- – Quando ela iria continuar divagando, lhe calei com um selinho.

— Você é tão idiota. – Falei sorrindo e ela sorriu ainda mais ao falar.

— Eu te amo. Muito.

— Também amo muito você.

E foi alí, naquele quarto, que Tzuyu ficou falando besteiras sobre como a criança seria. Eu já estava de saco cheio, mas resolvi aguentar. Ela estava tão feliz.

Normalmente, ela não fala tanto, mas agora...Tá falando pelos cotovelos. Eu também estou feliz por conta-la a novidade. Vamos ver como vai ser daqui para frente.
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coisa fofa a Tzu

e foi isso

tá meio bleh neh? eu sei.

Minha Híbrida? - (Satzu) Onde histórias criam vida. Descubra agora